domingo, 29 de novembro de 2009

129. NINOTCHKA (1939)


Críticas

"Ninotchka" é uma excelente comédia romântica que procura satirizar o sistema político comunista da União Soviética.  Produzido e dirigido por Ernst Lubitsch, o filme parte de um magnífico roteiro adaptado de uma obra de Melchior Lengyel.

Os diálogos são inteligentes e a direção de Lubitsch é consistentemente boa.  A química entre Melvyn Douglas, que apresenta uma grande atuação, e Greta Garbo, maravilhosa como sempre, é simplesmente perfeita.

A confrontação entre os sistemas capitalista e socialista é exagerada e caricaturada, mas provoca muitas risadas
.
Sinopse

Três emissários soviéticos,  Buljanoff, Iranoff e Kopalski, chegam à Paris com a missão de venderem uma grande quantidade de jóias confiscadas pela revolução bolchevique e que, no passado pertenceram à Grand Duquesa Swana.   Ao entrarem no luxuoso Hotel Clarence, Buljanoff diz que seria melhor se eles fossem para o Terminus, um hotel barato onde o governo soviético havia feito as reservas em nome deles.  O problema é que só a Royal Suite do Clarence tem um cofre capaz de abrigar todas as jóias.

Um garçom exilado, Conde Alexis Rakonin, ouve o telefonema que Iranoff dá para o joalheiro Mercier a respeito da venda das jóias.  Ato contínuo, ele corre até a luxuosa mansão da Duquesa Swana, a fim de lhe contar sobre a missão dos soviéticos.  Lá, encontra-se o Conde Leon D'Algout, amante da duquesa, discutindo sobre a possibilidade dela vender suas 'memórias' para a Gazette Parisienne.

No hotel, Mercier examina as jóias e faz uma proposta de compra muito baixa, a qual não é aceita pelos soviéticos.  Leon entra na Royal Suite sob o pretexto de falar com Mercier.  Ao ver as jóias, decide fazer o possível para que elas não sejam vendidas.  Assim, convida os russos para uma noitada parisiense com a intenção de seduzi-los com os prazeres oferecidos pelo capitalismo.  Em pouco tempo, corrompidos pela bebida, música e dança, eles concordam que Leon envie um telegrama ao Comissário Razinin, em Moscou.  Pouco depois, chega a resposta de Razinin informando a chegada imediata à Paris de uma pessoa para substituir os três russos pela demora em vender as jóias.

Para surpresa de todos, a pessoa enviada por Moscou é uma mulher, Nina Ivanovna Yakushova, mais conhecida por Ninotchka.  Ao chegar ao hotel, ela critica seus camaradas pelo custo das acomodações.

Ao conhecê-la, Leon decide jogar todo o seu charme para seduzi-la.  Inicialmente, ela se mostra uma mulher fria, nada romântica.  Ele a acompanha numa visita aos pontos turísticos da cidade, como os Grands Boulevards, o Arco do Triunfo, a Ópera, a Torre Eiffel, Montmartre, entre outros.  Ao voltarem, Leon consegue levá-la até seu apartamento numa tentativa de transformar sua rigidez soviética.  Depois de um longo monólogo sobre a paixão, o amor e o desejo, ele termina beijando-a, no que é por ela retribuído.  Entretanto, ao descobrir que ele é seu adversário no negócio das jóias, ela lhe diz que seu relacionamento deve acabar por ali.  De volta ao Hotel Clarence, ela se olha longamente num espelho e se dá conta de que se acha fascinada pela última moda parisiense e menos interessada nas jóias da Duquesa.

No apartamento de Leon, a campainha toca e ele abre a porta.  Para sua surpresa, uma tímida Ninotchka entra portando um novo chapéu e um lindo vestido.  Os dois terminam declarando seu mútuo amor e resolvem festejar em um clube noturno.  Ao saírem de lá, vão até a Royal Suite onde ela se acha hospedada, carregando mais uma garrafa de champagne.

Ela se torna sua amante, apaixonada pela primeira vez.  Ninotchka e Leon abrem o cofre e admiram as jóias da Duquesa.  Leon coloca um lindo diadema na cabeça dela, que adormece em seus braços.  Às 11:45 horas da manhã seguinte, Ninotchka é acordada quando a Duquesa invade sua Suite.  Ao se levantar, descobre que o cofre se acha aberto e que as jóias desapareceram.

A seguir, ela toma conhecimento de que Rakonin havia roubado as jóias, entregando-as à Duquesa.  Esta propõe desistir das jóias se Ninotchka pegar o primeiro avião para Moscou sem se despedir de Leon.  Ao perceber que não tem outra escolha, ela aceita a oferta da Duquesa, desistindo de Leon para o bem de seu País.

Quando Leon toma conhecimento da partida de Ninotchka, através da Duquesa, tenta obter um visa para viajar para Moscou, mas não o consegue.  Ele lhe envia uma carta mas, ao abri-la, ela verifica que o texto fora censurado.

Ao procurar o Comissário Razinin para lhe entregar uma pasta com seu relatório sobre estudos econômicos para os próximos quatro meses, este lhe diz que pretende enviá-la à Constantinopla para verificar os motivos pelos quais os camaradas Buljanoff, Iranoff e Kopalski ainda não conseguiram realizar uma missão que lhe fora confiada.

Ao chegar ao aeroporto de Constantinopla, ela é recebida pelos três russos e, em seguida, levada para o luxuoso hotel onde eles se acham hospedados.  Lá, toma conhecimento que os camaradas não pretendem voltar para a União Soviética, já que se tornaram proprietários de um restaurante que serve comida russa.  Buljanoff aponta para a varanda, onde ela vê Leon aguardando-a com um sorriso.  Foi ele que arranjou para que ela saísse da Rússia, já que não conseguira o visa para viajar para lá.

Finalmente, ele a persuade a não voltar para Moscou e a se tornar sua esposa.
http://www.imdb.com/title/tt0031725/
Música Original:  Werner R. Heymann

Fotografia:   William H. Daniels

Edição:  Gene Ruggiero

Direção de Arte:  Cedric Gibbons

Figurino:   Adrian

Efeitos Sonoros:  Conrad Kahn, Douglas Shearer

País:  USA

Gênero:  Comédia Romântica

Nota:  8,7

Indicações:  Academia de Hollywood  -  Indicado aos Oscars de Melhor Filme, Melhor História Original, Melhor Roteiro e Melhor Atriz  (Greta Garbo)

Arquivo: RMVB
Tamanho: 460 Mb

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sábado, 28 de novembro de 2009

128. GUNGA DIN (1939)


Críticas

Baseado num famoso poema de Rudyard Kipling, "Gunga Din" merece um lugar na lista dos grandes filmes de aventura produzidos nos anos 30.

Realizado pelo cineasta californiano George Stevens, o filme, marcado por cenas de bravura e heroísmo, procura exaltar a honra de servir à Sua Majestade, o Império Britânico.  Aspectos políticos à parte, "Gunga Din" tem tudo para agradar a quem o assiste:  uma boa história, um ótimo roteiro, a direção segura de Stevens e carisma.

Algumas cenas são memoráveis como, por exemplo, as do elefante sobre a ponte e de Gunga Din, ferido, tocando sua corneta para alertar as tropas britânicas.

Há ainda a ressaltar as magníficas interpretações de Cary Grant, Douglas Fairbanks Jr., Victor McLaglen, Sam Jaffe e Eduardo Ciannelli.  Embora correta, a participação de Joan Fontaine é pequena.

    



Sinopse

Na Índia do século XIX, os fios do Telégrafo são cortados  por nativos em revolta contra os britânicos.  O coronel Weed ordena que os sargentos Archibald Cutter, MacChesney e Thomas Ballantine façam os reparos necessários.

Eles chegam a um Posto Avançado onde todos foram mortos pelos nativos.  Um franco - atirador inicia uma batalha e a cavalaria ataca.  Ballantine joga uma banana de dinamite para Cutter arremessar.  Os três escapam pulando de um muro num rio e voltam. 

Ballantine demite-se para se casar com Emmy Stebbins.  Bertie Higginbotham se prepara para substituir Ballantine, mas leva uma surra de Cutter e MacChesney e termina no hospital.  Assim, Ballantine é obrigado a se juntar aos amigos.

Cutter bebe e sugere a MacChesney que eles poderiam apanhar o ouro de um templo.  Mas MacChesney o nocauteia e o prende.  Gunga Din, um carregador de água que se tornara amigo de Cutter, usa um elefante para soltar o amigo e os dois fogem.  Depois de cruzarem uma ponte para pedestres, eles encontram o templo.

Eles observam o ritual dos nativos.  Cutter estrangula um dos nativos e pede a Gunga Din para ir buscar ajuda.  Cutter termina sendo preso e torturado.  Gunga Din reporta que Cutter foi capturado.  Os amigos chegam e são trancados no local onde se acha Cutter.  MacChesney é chicoteado. 

As tropas britânicas aproximam-se do local sem imaginarem que estão marchando em direção a uma armadilha.  Os amigos lutam.  Cutter é baleado, MacChesney é dominado, Ballantine é capturado e Gunga Din é ferido por uma baioneta, mas, para alertar as tropas britânicas, ele consegue tocar sua corneta até ser mortalmente ferido.  Cutter atira num homem que estava a ponto de degolar MacChesney e Ballantine.

O coronel Weed organiza seus homens para um ataque ao templo e,  face à presença de canhões, os nativos se rendem.  Os sargentos são, então, resgatados e a Gunga Din são dadas todas as honras devidas a um herói.
http://www.imdb.com/title/tt0031398/
Elenco:

Cary Grant ... Sgt. Archibald Cutter
Victor McLaglen ... Sgt. 'Mac' MacChesney
Douglas Fairbanks Jr. ... Sgt. Thomas 'Tommy' Ballantine
Sam Jaffe ... Gunga Din
Eduardo Ciannelli ... Guru
Joan Fontaine ... Emaline 'Emmy' Stebbins
Montagu Love ... Col. Weed
Robert Coote ... Sgt. Bertie Higginbotham
Abner Biberman ... Chota
Lumsden Hare ... Maj. Mitchell

Informações:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 604 Mb
Título no Brasil: Gunga Din
Título Original: Gunga Din
País de Origem: EUA
Gênero: Guerra / Clássico
Tempo de Duração: 116 minutos
Ano de Lançamento: 1939
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: New-Line
Direção: George Stevens
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127. TRÁGICO AMANHECER (1939)



Existem alguns filmes clássicos que só podem ser categorizados paradigmas do cinema. É claro que muitos paradigmas vão mudando, outros ficam, mas o que importa é reconhecer quais os filmes que fundaram ou levaram à perfeição uma determinada concepção de cinema. Segundo essa maneira de ver e apreciar a arte inventada por Méliès (lembre-se que os Lumière criaram não mais do que os meios tecnológicos), não interessa absolutamente decidir qual o melhor, ou os cinco, dez ou 575 melhores filmes da “história” do cinema. É irrelevante discutir quais os critérios de desempate entre O Encouraçado Potemkim e Cidadão Kane como as maiores obras-primas de todos os tempos. Por mais que seja divertido fazer isso, às vezes, não se deve levar tal trabalho muito a sério, sob pena de cair no mais ridículo do “nerdismo” cinéfilo.

Assim sendo, eu não sei qual é a quantidade de filmes que eu reputo os maiores da sétima arte, tampouco me preocuparei em organizar “pódiuns” entre eles – a não ser de acordo com critérios profunda e claramente subjetivos. Mas, com certeza, há um punhado de fitas que ficam guardadas numa parte especial da estante, todas lado a lado. Trágico Amanhecer (“Le Jour se Lève”, França, 1939, dir.: Marcel Carné) é definitivamente uma delas. Esta obra pode não ser tão conhecida ou apreciada hoje em dia – especialmente pelos cinéfilos mais jovens – mas é aí que devemos pensar na questão dos paradigmas, para reconhecermos o devido valor dessa obra-prima. Pode estar “ultrapassada” a estética, temática ou mensagem de um filme qualquer, mas, se o diretor conseguiu atingir satisfatoriamente os princípios estéticos buscados, o filme há de merecer grande crédito e – quiçá – ser colocado dentre os “mais-mais” de todos os tempos.

O problema é que os paradigmas cinematográficos de muitos cinéfilos jovens não vão além dos anos 70 – quando muito, chega aos 60. Posso soar velho, mas juro que não sou. Na verdade, esta vida é um processo de incríveis e maravilhosas descobertas – para quem tem mente e coração abertos para tanto, é lógico. Aos 17 anos, eu baseava meus critérios de apreciação cinematográfica essencialmente em Seven – Os Sete Crimes Capitais (1994, dir.: David Fincher). Mas, a gente cresce, muda e amadurece. Por isso, eu recomendo Trágico Amanhecer especialmente àqueles que estão na maravilhosa fase de descoberta do potencial estético do cinema. Quem fica maravilhado com coisas como Sangue Negro (2007, dir.: Paul Thomas Anderson), saiba que “o buraco é muito mais embaixo”, que existem filmes – alguns bem antigos – que levaram o cinema muito mais longe na trilha das grandes e belas artes.
Quem fica maravilhado com coisas como Sangue Negro (2007, dir.: Paul Thomas Anderson), saiba que “o buraco é muito mais embaixo”, que existem filmes – alguns bem antigos – que levaram o cinema muito mais longe na trilha das grandes e belas artes.


Isso não desmerece, de modo algum, a obra de jovens cineastas. Mas o fato é que um filme como o de Carné sobreviveu às areias engolidoras do tempo. A proposta é: vamos esperar uns 50 anos e saberemos se Anderson ou Fincher merecerão o mesmo entusiasmo que dedicamos a Marcel Carné e Jacques Prèvert (o poeta roteirista de muitos de seus filmes, incluindo o da nossa pauta aqui). Quem estuda mais a fundo a história das artes sabe que muitas obras queridinhas de um determinado período não permanecem. Com certeza, havia muitos filmes em 1939 que eram considerados obras-primas (alguns talvez até mais do que Trágico Amanhecer, quem sabe). No entanto, certamente nem todos eles continuam sendo exibidos, assistidos, relançados.

Enfim, “Le Jour se Lève” narra a história do proletário François (Jean Gabin), que acaba de assassinar um homem em seu apartamento, permanecendo entocado lá por toda a madrugada, enquanto a polícia e toda a população dos arredores tentam fazê-lo descer – por bem ou por mal. Em flashbacks que vão se conectando a momentos dramáticos do cerco a François, este vai se lembrando de como “tudo começou”: incluindo quem era o homem morto e por que ele acabou morto. A última imagem do filme é um dos momentos singulares mais poéticos, cruel, irônica e simbolicamente poéticos que a arte do audiovisual já soube produzir: o relógio despertando, de manhã, para um homem morto.

Trágico Amanhecer é uma das maiores realizações do Realismo Poético francês, escola famosa nos anos 30, da qual o nome de Jean Renoir é geralmente o mais lembrado. Há ecos consideráveis de Carné e Renoir na obra dos “nouvelle vagueantes” Godard e Truffaut; graças, naturalmente, à intermediação do grande mestre André Bazin (o grande teórico da estética realista no cinema). O fato é: trata-se de um cinema de virtuose (no roteiro rico em poesia e na maravilhosa fotografia em preto-e-branco, principalmente) a serviço de um projeto estético, de retrato social e discussão filosófica, dos mais humildes. Humildade aqui não pressupõe jogar fora, sequer aprender a dominar, princípios estilísticos e estéticos – daí a magnífica virtuose (forte, mas bastante sutil) em filmes que não aparentam ser, de modo algum, ambiciosos. É isso também o que me faz desconfiar seriamente de falácias modernóides do tipo “Dogma 95”... Alarguemos nossos paradigmas.

. Escrito por André Renato   

Sinopse:

O dia amanhece normal em um subúrbio operário. Um cego começa a subir a escada de um prédio, até que uma voz se faz escutar: "Cala esta boca!". Um tiro. Uma porta se abre e um homem sai com a mão na barriga e rola escada abaixo até os pés do cego, apavorado. François, operário, permanece só em seu quarto, que logo será cercado pela polícia. 
http://www.imdb.com/title/tt0031514/ 

Elenco:

Jean Gabin,
Jules Berry,
Arletty,
Mady Berry,
Genin,
Arthur Devère,
Bergeron,
Bernard Blier,
Peres,
Germaine Lix,
Gabrielle Fontan,
Jacques Baumer,
Jacqueline Laurent,
Annie Carriel,
Léonce Corne

Informações Técnicas:

Trágico Amanhecer
(Le Jour se Lève, França, 1939)
Títulos Alternativos: Daybreak
Gênero: Crime, Drama, Romance
Duração: 93 min.
Tipo: Longa-metragem / P& B
Produtora: Sigma, Vauban Productions
Diretor: Marcel Carné
Roteirista: Jacques Viot, Jacques Prévert

Dados do Arquivo:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 369 Mb
Audio: Francês
Legenda: Português
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126. E O VENTO LEVOU (1939)



Um filme não se torna um dos mais assistidos de todos os tempos à toa. “...E o Vento Levou” é um épico maravilhoso e inesquecível, que faturou inúmeros prêmios importantíssimos ao longo da história: 10 Oscars, incluindo filme e diretor; está entre os 10 primeiros na lista dos 100 melhores filmes de todos os tempos da AFI; é o filme que mais faturou nas bilheterias de todos os tempos (segundo nossa matéria especial sobre bilheterias, com o discutível reajuste dos valores), entre outros números importantíssimos. Mas não são os prêmios que fizeram dele um grande filme. Eles foram apenas conseqüências de sua magnitude que reside até hoje nas telas.

Victor Fleming (de O Mágico de Oz, lançado também em 1939) acabou como o diretor da obra, mesmo tendo dirigido um pouco menos da metade de toda a filmagem. Isso porque o poderoso produtor David O. Selznick trocou nada mais nada menos três vezes de diretor, não creditando nenhum outro pelo trabalho. Seu poder na obra era tanto que até dirigir algumas seqüências ao longo da produção ele dirigiu. David foi muito feliz em sua visão da força da obra, que poderia render um bom fruto cinematográfico. Comprou então os direitos autorais para transformar o livro de Margaret Mitchell logo que sua distribuição ao mercado foi lançada pela colossal quantia de 50.000 dólares. Se o livro fosse um fracasso, seria bem provável que o filme fosse pelo mesmo caminho, afundando junto o produtor, os diretores, o elenco e os 15 roteiristas pelos quais a história passou em mãos.

História que narra a complicada vida de Scarlet O’Hara (vivida magistralmente por Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um vivido aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. Este filme praticamente inventou as telenovelas, devido aos conflitos constantes de emoções manifestadas e o romance como tema – não necessariamente por uma outra pessoa, e sim por uma causa, lugar ou qualquer outra coisa que se refira sentimentalmente ao personagem. Por isso, não estranhe se, ao assistí-lo, você ficar com a sensação de “já vi isso tudo antes em algum lugar”.

Scarlet é uma personagem bastante complicada, uma vez que em plena época de protagonistas perfeitos, de ideais fortes e ordeiros, ela se apresenta egoísta e determinada a passar por cima de todos para conseguir defender sua terra que tanto ama – Tara. Isso pode soar feminista e irritante para alguns, mas na verdade é justamente aí que está o charme da personagem. Seu modo de lutar, sua força de vontade para trazer o bem aqueles que a rodeiam, sem nunca deixar de pensar na própria felicidade fazem de Scarlet uma personagem complexa e bastante profunda.

Inúmeras cenas marcam esta forte caracterização de Scarlet. Em certo momento, ela chega a matar para impedir que os ianques retirem o pouco que restou de sua casa após o término da guerra. O que não necessariamente corresponde ao final do filme, uma vez que ele procura explorar também as horríveis conseqüências do pós-guerra em cenas chocantes. Outra, por exemplo, pode ser facilmente identificada como quando Scarlet parte em busca do doutor em pleno campo de batalha, para que ele faça o parto em Melanie Wilkes (Olivia de Havilland). A câmera vai se afastando e subindo em um gigantesco traveling para mostrar a dimensão dos mortos e feridos naquela batalha – uma cena fantástica, por sinal, ao combinar perfeitamente o incrível número de figurantes com a avançada técnica de filmagem da época, que só foi possível por causa de um imenso guindaste.

As cenas de Butler funcionam quase que em sua totalidade em função de Scarlet, uma vez que ela está praticamente presente em todas as seqüências com o aventureiro. Em particular, a cena do primeiro beijo, enquanto ambos fogem da cidade incendiada, é uma das mais famosas da história. Scarlet está jogada nos braços de Butler, inteiramente vulnerável, enquanto este se aproveita da situação e beija nossa protagonista de força romântica e única, tudo fotografado em uma semi-silhueta de fundo rubro. Vemos esse amor entre os dois crescendo de forma quase que inaceitável por parte dos personagens, que aos poucos vão se rendendo e passando a se ajudar não só por uma questão de sobrevivência ao meio, e sim por amor.

Quando digo que a técnica de “...E o Vento Levou” é avançada para a época, não achem que eu estou exagerando. Para dizer a verdade, isto é até pouco perto de sua representação na história, uma vez que esse filme foi o primeiro a faturar o Oscar de melhor filme, feito originalmente a cores. Isso mesmo, aquela outra silhueta famosa, onde Scarlet declara seu amor à terra, foi originalmente filmada a cores e, acreditem ou não, em locação. Como Victor sempre mostrou competência ao trabalhar com cores, mesmo elas sendo uma novidade no modo de fazer cinema (vide novamente Mágico de Oz, que tinha uma complexa composição de cores em seus quadros), ele insistiu e gravou várias vezes a cena em locação, não se rendendo ao luxo e a facilidade de ir para um estúdio filmar esta seqüência para alcançar a beleza desejada.

Se pararmos para analisar, este também é um dos grandes trunfos de “...E o Vento Levou”, saber utilizar as locações de maneira verossímil e satisfatória, sem perder a magia e o encanto da obra. Só que para algumas seqüências mais complicadas não houve jeito: a solução foi mesmo filmar tudo em estúdio. A cena em que Scarlet foge com Butler e Melanie na carroça, por exemplo, além de muito bem escrita (“[...] não perca o cavalo, já deu muito trabalho roubar esse”), foi simplesmente uma das mais fantásticas já filmadas em Hollywood. Vários estúdios inteiros tiveram de ser entregues às chamas para que tudo ficasse real e assustador. O sucesso na execução foi tanto que alguns vizinhos da MGM chegaram a chamar os bombeiros achando que o estúdio estava em chamas realmente. Mas na verdade, nada mais do que os antigos cenários de King Kong (1933) estavam sendo queimados e quase duas horas de incêndio filmados para um maior realismo chegar às telas.

Para entender um pouco a grandiosidade de “...E o Vento Levou” basta pensarmos que, de mais de 28 horas de cenas filmadas, apenas 4 foram utilizadas no produto final. Horas e mais horas foram gastas na edição, sem ao menos David ter consultado algum de seus diretores para nenhum dos cortes. Uma produção imensa que custou aos cofres da MGM cinco milhões de dólares, quantia irrisória se pensarmos nos valores atuais de produções, ainda mais se pensarmos nos lucros que o filme deu e continua dando ao estúdio.

Vivien Leigh foi uma felizarda. Convenhamos, entrar em uma produção desse tamanho, com as filmagens já iniciadas e ser a escolhida dentre mais de mil atrizes cotadas para o papel não é apenas talento, é sorte também. Bette Davis (do ótimo A Malvada) foi uma das que recusaram o papel de Scarlet, para sorte de Vivien. Ela balanceou perfeitamente a ingenuidade que Scarlet deveria ter no início do filme e protagonizou uma bela mudança de comportamento da personagem devido ao rumo que as coisas tomaram na história e conforme suas necessidades foram se apresentando. Já Clark Gable parece não ter tido muito trabalho para interpretar Butler, uma vez que ele é o tipo de personagem galanteador canastrão que estava acostumado a encarnar. Não que fosse uma tarefa fácil interpretar Butler, mas Clark já sabia a medida certa de romantismo e esperteza que deveria conceder ao seu personagem para que ele nunca atraísse a antipatia do público com o desenrolar da história, mesmo com as sacadas que ele fazia com Scarlet. Butler sempre se mostrou louco por Scarlet, essa é a verdade.

Mas claro, há problemas em meio a isso tudo. Acontece tanta coisa na história, mas tanta coisa, que o filme fica cansativo de se acompanhar nas primeiras vezes em que é assistido. Com o DVD é perfeitamente possível assistir “...E o Vento Levou” em várias seções sem que ele perca seu clima ou charme, mas ver tudo direto é uma missão complicada e que exige disposição. Como estamos nos referindo também a uma época pré Cidadão Kane, onde muito da linguagem cinematográfica ainda não estava desenvolvida, é fácil também achar algumas partes primitivas e extremamente ultrapassadas. Mas pelo fato de ter sido feito antes da obra-prima de Orson Welles e mesmo assim apresentar algumas tomadas ótimas, “...E o Vento Levou” consegue seus méritos em vários momentos. Duvido que alguém esqueça sua canção tema, por exemplo. Muitas pessoas, inclusive, reconhecem-na mesmo sem nunca ter assistido ao filme.

Lançado em uma época complicada da história, ...E o Vento Levou construiu uma história tão interessante quanto a que é contada no filme. Se vocês acharam emocionante Halle Berry ter recebido seu Oscar aos prantos, o que dizer de Hattie McDaniel, que não pôde receber sua estatueta de coadjuvante simplesmente por ser negra? Sua produção é de uma grandeza igualada por poucos com o passar do tempo. Seus 10 Oscar (um honorário e outro técnico, por isso talvez alguns o considerem vencedor de apenas oito estatuetas) representam um pouco da imortalidade da obra. Para todos os cinéfilos de plantão, uma obra obrigatória em nossa lista de filmes assistidos. Gostando ou não do resultado final, é certo de que assistir “...E o Vento Levou” será uma experiência única para toda a vida.

Por Rodrigo Cunha

Sinopse:

Narra a complicada vida de Scarlet O’Hara (Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um vivido aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. Praticamente o inventor das telenovelas, devido aos conflitos constantes de emoções manifestadas e o romance como tema – não necessariamente por uma outra pessoa, e sim por uma causa, lugar ou qualquer outra coisa que se refira sentimentalmente ao personagem.
http://www.imdb.com/title/tt0031381/


Ficha Técnica:

Gênero: Drama/Clássico
Tempo de Duração: 241 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1939
Direção: Victor Fleming
Roteiro: Sidney Howard, baseado em livro de Margaret Mitchell
Produção: David O. Selznick
Música: Max Steiner
Direção de Fotografia: Ernest Haller e Ray Rennahan
Desenho de Produção: William Cameron Menzies
Direção de Arte: Lyle R. Wheeler
Figurino: Walter Plunkett
Edição: Hal C. Kern


Dados do Arquivo:

Áudio: Inglês
RMVB Legendado
Cor


Premiações:


Recebeu 10 Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Vivien Leigh), Melhor Atriz Coadjuvante (Hattie McDaniel), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia Colorida, Melhor Edição e Melhor Roteiro, além um Oscar honorário para William Cameron Menzies e um Oscar técnico, para Don Musgrave.
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125. PARAÍSO INFERNAL (1939)



Sinopse

Bonnie Lee (Jean Arthur), uma pianista, apaixona-se pelo piloto Geoff Carter (Cary Grant) quando chega à Colômbia. Tudo começa a ficar complicado com a chegada de Bat Kilgallen (Richard Barthelmess), um piloto rejeitado, e sua esposa Judy (Rita Hayworth). Carter não quer contratar Bat, mas Judy, que já foi amante de Geoff em outros tempos, pede uma chance para o marido.

Curiosidades

- Richard Barthelmess tinha cicatrizes profundas decorrentes de uma infecção pós cirurgia plástica. Ele desejava usar uma maquiagem pesada, mas Hawks o convenceu a deixar da forma como estava, pois as cicatrizes seriam importantes para seu personagem.
- Foi originalmente intitulada como “Pilot Number 4”.
-  Dorothy Comingore e Rochelle Hudson foram testadas para o papel de Judy.
- O filme foi inspirado em uma história real.
- Inspirou a série Tales of the Gold Monkey, de 1983.

Prêmios

- Indicado ao Oscar de Melhor Fotografia em preto e branco e Efeitos Especiais.
Título Original: Only Angels Have Wings
Ano/País/Gênero/Duração: 1939 / EUA / Aventura Drama Romance / 121min
Direção:  Howard Hawks
Produção: Howard Hawks
Roteiro:  Jules Furthman
Fotografia: Joseph Walker
Música:Dimitri Tiomkin

Elenco

Cary Grant .... Geoff Carter
Jean Arthur .... Bonnie Lee
Richard Barthelmess .... Bat Kilgallen
Rita Hayworth .... Judy Kilgallen
Thomas Mitchell .... 'Kid' Dabb
Allyn Joslyn .... Les Peters
Sig Ruman .... John "Dutchy" Van Reiter
Victor Kilian .... 'Sparks' Reynolds
John Carroll .... 'Gent' Shelton
Don Barry .... 'Tex' Gordon
Noah Beery, Jr. .... Joe Souther
http://www.imdb.com/title/tt0031762/

124. ATIRE A PRIMEIRA PEDRA (1939)


Sinopse


Um homem que controla uma  pequena cidade, mata o xerife e elege um homem que julga maleável para substitui-lo. O que ele não imagina é que Tom Drestry (James Stewart) já tinha sido xerife, e começa a lutar contra os malfeitores. Frenchy (Marlene Dietrich) é a dona do Saloon, e diverte a todos cantando.

Curiosidades

- Foi o primeiro Western de James Stewart.
- James Stewart e Marlene Dietrich tiveram um romance durante as filmagens.
- A primeira versão deste filme foi em 1932, tendo Tom Mix no papel principal.
- Outras versões: 1954, trazendo Audie Murphy e Thomas Mitchell.
Título Original: Destry Rides Again
Ano/País/Gênero/Duração: 1939 / EUA / Western / 94min
Direção: George Marshall
Produção: Islin Auster e Joe Pasternak
Roteiro:  Felix Jackson e Gertrude Purcell
Fotografia: Hal Mohr
Música: Frank Skinner

Elenco

Marlene Dietrich     ...     Frenchy
James Stewart    ...     Tom Destry Jr.
Mischa Auer    ...     Boris
Charles Winninger    ...     Washington Dimsdale
Brian Donlevy    ...     Kent
Allen Jenkins    ...     Gyp Watson
Warren Hymer    ...     Bugs Watson
Irene Hervey    ...     Janice Tyndall
Una Merkel    ...     Lily Belle
Billy Gilbert    ...     Loupgerou
Samuel S. Hinds    ...     Judge Slade
Jack Carson    ...     Jack Tyndall
http://www.imdb.com/title/tt0031225/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

123. O MÁGICO DE OZ (1939)


Críticas

"O Mágico de Oz" é um excelente conto de fadas, um clássico do cinema mundial.  Realizado por Victor Fleming, o filme tem, além da talentosa direção do cineasta, um roteiro fantástico, uma bela direção de arte, a ótima fotografia de Harold Rosson, sua inesquecível trilha sonora e atuações marcantes dos principais atores.

Judy Garland está maravilhosa, como Dorothy Gale.  Em sua melhor seqüência, ela canta "Over the Rainbow", a famosa música composta por Harold Arlen e E. Y. Harburg.  Aliás, é inconcebível "O Mágico de Oz" sem Judy.

Sinopse:

Quem não se lembra da Bruxa boa do Leste e a Bruxa Má do Oeste. Ou seria o contrário? Enfim, o importante é que Dorothy libertou o pequeno povo do Norte de uma das Bruxas Más e recebeu de presente os sapatinho de Rubi. Mas o que ela queria era poder voltar para casa e deixar aquele lugar estranho e desconhecido. Perseguida pela Bruxa Má – que é a caracterização de bruxa mais imitada até hoje nas festas de Halloween -, Dorothy precisava seguir a estrada de tijolos amarelos para chegar ao Palácio de Esmeraldas e procurar pelo Mágico de Oz, o único que poderia ajudá-la.
Apesar de O Mágico de Oz ter sido baseado no livro de L. Frank Baum, sucesso entre crianças e adolescentes, o desafio de Fleming e Thorpe era de dar uma concepção de fantasia, principalmente para os personagens do mundo de Oz. E conseguiram criar uma obra fantástica e absolutamente perfeita, tornando o filme um clássico e seus personagens ícones do cinema. Quem não se lembra do homem de lata, do espantalho, o Leão Covarde, Totó, o Mágico de Oz, os macacos voadores, tudo foi muito bem criado e previamente imaginado para que tivessem uma ambientação linear a obra de Baum.
Mas engana-se quem pensa que o filme é um clássico infantil. Seus musicais realizados com extrema competência, não só pelos criadores das canções, mas especialmente por Judy Garland, são fascinantes e memoráveis. “O Magico de Oz” é um clássico imortal com mensagens positivas, inocentes e um mundo que nem nos nossos mais belos sonhos conseguiríamos imaginar. 
http://www.imdb.com/title/tt0032138/











Elenco:

Judy Garland (Dorothy Gale)
Frank Morgan (Professor Marvel / O Mágico de Oz)
Ray Bolger (Hunk / O Espantalho)
Bert Lahr (Zeke / O Leão Covarde)
Jack Haley (Hickory / O Homem da Lata)
Billie Burke (Glinda / A Bruxa Boa do Norte)
Margaret Hamilton (Almira Gulch / A Bruxa Malvada)
Pat Walshe (Nikko)
Clara Blandick (Tia Emily Gale)
Dorothy Barrett (Manicure na cidade Esmeralda)
Charles Becker (Prefeito de Munchkin City)
Idaho Croft (Soldado)
Mitchell Lewis (Capitão da Guarda Winkie)

Informações Técnicas:

Direção: Victor Fleming
Roteiro: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf
Produção: Mervyn LeRoy, Arthur Freed
Música Original: Harold Arlen, George Bassman, George E. Stoll, Robert W. Stringer
Fotografia: Harold Rosson
Edição: Blanche Sewell
Design de Produção: Malcolm Brown
Direção de Arte: Cedric Gibbons
Figurino: Adrian
Efeitos Especiais: A. Arnold Gillespie
País: USA

Prêmios:

- Oscar de Melhor Trilha Sonora Original
- Oscar de Melhor Canção (Over the Rainbow)


Indicações:

- Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Especiais
- Festival de Cannes: Indicado à Palma de Ouro (Victor Fleming)

Dados do Arquivo:

Formato: RMVB LEGENDADO
Áudio: Inglês
Legendas: Português-BR (embutidas)
Duração: 1:42
Tamanho: 545MB (06 partes)
Servidor: Rapidshare
OU
RMVB DUBLADO
Áudio: Dublado (Português)
Formato: RMVB
Duração: 1:42
Tamanho: 437MB (Dividido em 04 partes)
Servidor: Rapidshare
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122. A MULHER FAZ O HOMEM (1939)


Sinopse

A morte de um dos senadores dos Estados Unidos provoca uma corrida inflamada pela indicação de seu substituto, que está a cargo do governador do Estado de Montana, Hubert Hopper.  Marionete do influente industrial Jim Taylor, assim como muitos dos senadores a serviço do país, o governador fica indeciso sobre quem colocar no cargo, mas acaba cedendo à sugestão de seus filhos e indica para a posição o chefe dos escoteiros em Jackson City, Jefferson Smith.  A escolha é apoiada também por seus pares corruptos, incluindo o proeminente senador Joseph Paine, que transforma o novo congressista em seu protegido.

Sua falta de experiência faz com que Smith não seja levado a sério por seus pares nem por Clarissa Saunders, uma funcionária do Congresso designada para secretariá-lo.  Ao tentar se inteirar do teor de alguns projetos, recebe de Paine o conselho de não perder tempo com os mesmos, já que todos foram elaborados por equipes de especialistas altamente qualificados.  O velho senador sugere que ele procure escrever algum projeto que venha a beneficiar o Estado deles.  Com isso, Paine pretende mantê-lo afastado do esquema de corrupção com o qual se acha comprometido.

Smith resolve, então, desenvolver um projeto para criação de um acampamento para jovens, o qual não só deverá abrigar garotos de Montana, como de outras regiões do País.  Ao ouvi-lo falar do mesmo com tanto entusiasmo, Clarissa fica encantada com os sentimentos puros do novo senador, mudando radicalmente sua opinião sobre ele e passando a dar todo o suporte de que ele necessita para levar a cabo sua tarefa.

Concluído o trabalho, ele o apresenta numa das sessões do Senado.  Durante sua fala, Smith explica que o acampamento proposto deverá ser levantado nas adjacências de um afluente do rio Willet Creek, em Terry Canyon.  Ao ouvi-lo, Paine se retira e aciona um esquema para mantê-lo afastado do Congresso, no dia seguinte, quando deverá ser votada a liberação de verbas para a represa Willet.

O poderoso Jim Taylor chega à Washington com material falsificado para desqualificar o jovem senador, caso o mesmo não se dobre ao seu esquema de corrupção.  Ao tomar conhecimento do que está sendo montado contra Smith, Clarissa lhe mostra uma cópia do projeto de Paine que visa beneficiar Jim Taylor em troca de altas propinas.

Não se dobrando às exigências dos dois corruptos, Smith comparece à sessão que deve liberar US$ 5 milhões para desapropriação, desvio e represamento das águas de Willet Creek.  Sabendo que ele pretende denunciar o esquema de propinas, Payne se adianta e, aproveitando-se das falsas provas trazidas por Taylor, requer a imediata abertura de um processo de cassação do mandato de Smith por quebra do decoro parlamentar.

Diante de tanto jogo sujo, o jovem senador decide largar tudo e voltar para Jackson City, mas é impedido por Clarissa que, a essa altura, encontra-se por ele apaixonada e decidida a ajudá-lo a desmascarar o sistema de corrupção existente no Congresso.

Dominando o regulamento que rege o funcionamento do Senado, Clarissa instrui Smith sobre como agir e recorrer a determinados artigos que lhe garantirão o direito de falar por quanto tempo julgar necessário.  Assim, por diversas horas, ele expõe a situação de seu Estado, que precisa se livrar de uma quadrilha de sanguessugas, que controla a máquina política através de propinas pagas a congressistas.  No caso da represa Willet, por exemplo, o Sr. Taylor quer vê-la construída para seu proveito próprio.

Ao final de sua fala, ele encara Paine, a quem lembra que ele e seu pai sempre o admiraram por ser o senador um defensor das causas perdidas, aquelas pelas quais vale a pena lutar e até mesmo morrer, como no caso de um antigo conhecido dos dois.  Exausto, Smith desmaia a seguir.

Essas últimas colocações do jovem senador batem fundo em Paine que, não suportando as tensões decorrentes, explode aos gritos dizendo que ele é quem deve ser cassado, pois tudo o que Smith falou é verdade!

...

Críticas

Baseado numa história de Lewis R. Foster, "A Mulher Faz o Homem" é um dos melhores filmes de todos os tempos.  Produzida e dirigida pelo grande cineasta Frank Capra, essa comédia dramática gira em torno da corrupção na política e da grandeza daqueles que a ela resistem.

A trama mostra uma clássica luta entre o bem e o mal, um verdadeiro enfrentamento entre David e Golias.  Se há uma clara mensagem que Capra pretende passar é a de que, por pior que seja a adversidade, nunca se deve perder a esperança.  Embora se trate de uma produção de 1939, "A Mulher Faz o Homem" é um daqueles filmes destinados a não envelhecerem.

O trabalho de Capra é perfeito.  Aliás, o filme é magnífico em quase todos os aspectos, o que justifica as 11 indicações ao Oscar por ele recebidas.  Indicado ao Oscar de Melhor Ator, James Stewart foi injustiçado pela Academia ao perder a estatueta para Robert Donat, por sua atuação em "Adeus, Mr. Chips".  Além de James Stewart, merecem também ser destacados, por seus respectivos papéis, os atores Claude Rains, Thomas Mitchell, Jean Arthur e Harry Carey.
http://www.imdb.com/title/tt0031679/


ítulo Original: Mr. Smith Goes to Washington
Ano/País/Gênero/Duração: 1939 / EUA / Drama / 129min
Direção: Frank Capra
Produção: Frank Capra
Roteiro:  Lewis R. Foster, Sidney Buchman
Fotografia: Joseph Walker
Música: Dimitri Tiomkin

Elenco

    * James Stewart .... Jefferson Smith
    * Jean Arthur .... Clarissa Saunders
    * Claude Rains .... senador Joseph Harrison Paine
    * Edward Arnold .... Jim Taylor
    * Guy Kibbee .... governador Hubert Hopper ('Happy')
    * Thomas Mitchell .... Diz Moore
    * Eugene Pallette .... Chick McGann
    * Beulah Bondi .... Ma Smith
    * H.B. Warner .... senador Agnew
    * Harry Carey .... presidente do Senado
    * Astrid Allwyn .... Susan Paine
    * Ruth Donnelly .... Emma Hopper
    * Grant Mitchell .... senador MacPherson
    * Porter Hall .... senador Monroe
    * Pierre Watkin .... senador Barnes
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121. SANGUE DE ARTISTA (1939)


Um grupo de artistas de Vaudeville sae em turne, e o jovens, que ficam, tentam produzir uma peça. Patsy (Judy) seria a estrela do espetáculo, mas uma ex-estrela infantil (June Preisser) injeta dinheiro na peça e acaba ficando com todas as partes de Patsy.

Notas

* A MGM percebeu que a dupla Garland/Rooney gerava uma boa receita nos cinemas, e resolveu explorar a química entre os dois até o extremo. O filme, mais uma vez acabou sendo um veículo para o sucesso de Mickey Rooney
* As filmagens foram estressantes para Judy: ela trabalhava direto, não dormia direito e começou a tomar pílulas para se controlar.
* As filmagens terminaram com 11 dias de atraso, e com um prejuízo de aproximadamente U$ 8.563,00.
* A diferença salarial era gritante: Rooney recebeu por seu papel U$ 23.400,00 mais bônus e Garland levou apenas U$ 8.833,00.
* Após esse filme, a dupla saiu em turne pelo país, se apresentando em palcos e divulgando os últimos sucessos deles. Numa das apresentações Rooney teve que entrar sozinho no palco, pois Judy desmaiara nos bastidores, só retomando a consciencia para o número final.
http://www.imdb.com/title/tt0031066/
Título original:  Babes in Arms

Produção: Arthur Freed
Direção: Busby Berkeley
Músicas: Richard Rodgers e Lorenz Hart, Nacio Herb Brown e Arthur Freed, Harold Arlen e E.Y. Harburg
Adaptação musical: Roger Edens
Direção musical: Georgie Stoll
Arranjoss: Leo Arnaud
Fotografia: Ray June
Edição: Frank Sullivan
Direção de arte: Cedric Gibbons
Filmagens: de abri a julho de 1939
Lançamento: setembro de 1939

domingo, 22 de novembro de 2009

120. CRISÂNTEMOS TARDIOS (1939)


Esta obra de Kenji Mizoguchi, realizada em 1939, irá ser feita contra a orientação sugerida pelas entidades oficiais ou seja o chamado filme patriótico, já que a elite militar que então governava o Japão vê nesse género um excelente contributo ao esforço de guerra, nessa aventura que ficou conhecida por guerra sino-japonesa, iniciada em 1937. Tal como muitos outros colegas de profissão, o cineasta japonês irá refugiar-se no filme histórico, para não ser conotado com o regime.

Por outro lado Kenji Mizoguchi irá oferecer-nos a sua visão da mulher na sociedade japonesa ao contar-nos a história de amor de Otoku (Kakuko Mori), essa mulher que como tantas outras que irão surgir, mais tarde, nos seus filmes, irá sacrificar a sua vida pelo amor que nutre por Kikunosuke Onoue (Shotaro Hanayagi), um actor do teatro kabuki, filho adoptivo de um dos maiores representantes do género, que vive à sombra do pai.

Otoku é a criada/ama que cuida do filho mais novo do grande actor e quando a sua paixão por Onoue é descoberta, acaba por ser despedida. Este decide então partir da casa paterna e com o apoio do tio começa uma nova carreira teatral longe do olhar paterno. Ao saber disso Otoku segue-lhe o rasto e junta-se a ele, sempre no intuito de fortalecer a sua arte teatral. Mas, após a morte do tio que lhe oferecera guarida, Onoue e Otoku ficam por sua conta e risco, dormindo onde calha e sempre em companhias de teatro de classe inferior, que se arrastam pelas cidades e aldeias sem eira nem beira, sendo a jovem Otoku a luz que lhe continua a iluminar a vida/caminho.

As condições em que vivem tornam-se cada vez mais difíceis e Otoku decide sacrificar o seu amor, deixando-o em troca do seu regresso a casa e a uma carreira de sucesso que só será possível graças à influência paterna. Perdoado pelo pai, Onoue transforma-se num actor de nomeada no interior do teatro kabuki e desconhecendo o paradeiro de Otoku segue o seu caminho de sucesso, até chegar o dia em que descobre as razões que levaram Otoku a deixá-lo.

Mizoguchi opta neste filme pelo plano sequência, construindo a montagem no próprio plano, ao mesmo tempo que recusa a especificidade do grande plano, fugindo desta forma à tesoura dos censores, mas nada melhor do que lhe dar a palavra: “ Comecei a utilizar a técnica do plano sequência em 1936, consistindo ela em nunca alterar o enquadramento durante toda a sequência enquanto a câmara permanece a uma certa distância. Adoptando este método não tive a mínima intenção de representar o estado estático de uma qualquer psicologia. Pelo contrário cheguei a ele espontaneamente, prosseguindo a procura de uma expressão mais precisa e mais específica dos momentos de grande intensidade psicológica. Fui naturalmente levado a seguir uma técnica deste tipo pelo simples desejo de evitar o método clássico da descrição psicológica pelo abuso dos grandes planos.” E em “O Conto dos Crisântemos Tardios” o grande plano na verdade está ausente, ao mesmo tempo que os actores entram e saiem do enquadramento durante o plano sequência, como vemos na conversa de Onoue com o pai momentos antes de abandonar a casa paterna.

Curiosamente o cineasta escolheu dois actores célebres do teatro kabuki para protagonistas, já que eles se movimentavam muito melhor perante a câmara do que os habituais actores de cinema, por outro lado a arte deste teatro é-nos oferecida em todo o esplendor ao longo do filme através de longas sequências.
Na época “O conto dos Crisântemos Tardios” teve uma recepção estrondosa do público japonês revelando-se o maior êxito de então.

Mais uma vez o cineasta nos oferece de forma magnífica o lugar da mulher japonesa na sociedade, recorde-se que a acção decorre em 1885, tal como irá fazer ao longo de toda a sua carreira e nunca é demais recordar essa obra-prima que dilacera o espectador intitulada “A Vida de O’haru” / “Saikaku Ichidai Onna”, onde descobrimos a mais trágica personagem feminina do cinema japonês de todos os tempos.
Kenji Mizoguchi, que nunca se casou, mas que sempre viveu no mundo das mulheres, na sua derradeira obra, ofereceu-nos mais uma vez esse universo feminino que tão bem conheceu e amou, através dessa obra espantosa chamada “A Rua da Vergonha” / “Akasen Chitai”, cuja história se desenrola no mundo contemporâneo e onde descobrimos diversos retratos/vidas dessas mulheres que acompanharam o cineasta ao longo da sua vida.
Sete décadas depois da sua feitura “O Conto dos Crisântemos Tardios” continua a oferecer-nos a magia de um dos maiores cineastas de sempre.
http://www.imdb.com/title/tt0032156/
Sinopse:

Tóquio, 1885. Kikunosuke Onoue, filho de um ator de renome, descobre que só recebe elogios por ser
filho de quem é. Otuko, a ama-seca do filho de seu irmão, é a única que é sincera com Onoue. Ele
se apaixona por ela e parte em busca do sucesso por seus próprios méritos. Mais tarde, Otuko se
junta a ele








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Informações:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 568 Mb
Director: Kenji Mizoguchi
Writers: Matsutarô Kawaguchi (writer) Shôfû Muramatsu (novel)
Release Date: 15 January 1979 (USA)
Genre: Drama
Runtime: 142 min/Argentina: 145 min/USA: 148 min
Country: Japan







Elenco:

Shôtarô Hanayagi ... Kikunosuke Onoue
Kôkichi Takada ... Fukusuke Nakamura
Gonjurô Kawarazaki ... Kikugoro Onoue
Kakuko Mori ... Otoku
Tokusaburo Arashi ... Shikan Nakamura
Yôko Umemura ... Osata
Nobuko Fushimi ... Onaka
Kikuko Hanaoka ... Eiryu
Kisho Hanayagi ... Tamisaburo Onoue
Ryôtarô Kawanami ... Eiju Dayu
Yoneko Mogami ... Otsura, Genshun's daughter
Tamitaro Onoue ... Tamizo Onoue
Benkei Shiganoya ... Genshun Amma
Fujiko Shirakawa

119. NO TEMPO DAS DILIGÊNCIAS (1939)


Sinopse:

Em uma diligência embarcam um médico alcoólatra (Mitchell), um pistoleiro (Wayne), uma prostituta (Trevor), um banqueiro (Meek), um jogador (Carradine) e uma mulher grávida (Platt). Ao longo da viagem, os integrantes do grupo enfrentam perigos e revelam sua verdadeira natureza. "No Tempo das Diligências" é um dos maiores westerns já produzidos por Hollywood.
Realizado por John Ford, com roteiro de Dudley Nichols, o filme é muito bem conduzido, não havendo qualquer cena que merecesse ser cortada.O filme apresenta dois clímax, pontos em que a narrativa alcança uma maior tensão: o primeiro é quando ocorre o clássico ataque dos Apaches à Diligência; o segundo é quando Ringo Kid se defronta com os assassinos de seu pai e de seu irmão num confronto final. A grande estrela de "No Tempo das Diligências" é, sem dúvida, seu diretor, John Ford. Introduzir e definir nove personagens no contexto de um western como esse, não é tarefa fácil, e Ford o faz com maestria.Com uma excelente trilha sonora e uma ótima fotografia, o filme tem ainda em seu elenco, um dos seus pontos fortes. 
Critica

"No Tempo das Diligências" é um dos maiores westerns já produzidos por Hollywood.  Realizado por John Ford, com roteiro de Dudley Nichols, o filme é muito bem conduzido, não havendo qualquer cena que merecesse ser cortada.

O filme apresenta dois clímax, pontos em que a narrativa alcança uma maior tensão: o primeiro é quando ocorre o clássico ataque dos Apaches à Diligência;  o segundo é quando Ringo Kid se defronta com os assassinos de seu pai e de seu irmão num confronto final.

A grande estrela de "No Tempo das Diligências" é, sem dúvida, seu diretor, John Ford.  Introduzir e definir nove personagens no contexto de um western como esse, não é tarefa fácil, e Ford o faz com maestria.

Com uma excelente trilha sonora e uma ótima fotografia, o filme tem ainda em seu elenco, um dos seus pontos fortes.  Thomas Mitchell, no papel do médico alcoólatra, está insuperável.  Os demais também estão ótimos em suas caracterizações:  John Wayne, John Carradine, Claire Trevor, Andy Devine, Donald Meek, Tim Holt e George Bancroft.  A atriz e cantora mexicana Elvira Ríos tem uma breve participação como a índia apache, mulher de Chris.
http://www.imdb.com/title/tt0031971/
Elenco:

Claire Trevor...
John Wayne...
Andy Devine...
John Carradine...
Thomas Mitchell...
Louise Platt...
George Bancroft...
Donald Meek...
Berton Churchill...
Tim Holt...
Tom Tyler...

Informações Técnicas:

Direção: John Ford
Roteiro: Dudley Nichols
Produção: John Ford
Música Original: Louis Gruenberg
Fotografia: Bert Glennon
Edição: Walter Reynolds, Dorothy Spencer
Direção de Arte: Alexander Toluboff
Figurino: Walter Plunkett
Efeitos Especiais: Ray Binger
País: USA (1939)
Gênero: Western/Clássico

Prêmios:

- Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Thomas Mitchell) e Trilha Sonora.
- Indicações para Melhor Filme, Diretor, Fotografia, Direção de Arte e Montagem.

Dados do Arquivo:

Áudio: Inglês
RMVB Legendado
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