quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

133. REBECCA , A MULHER INESQUECÍVEL (1940)


Críticas

"Rebecca" é, essencialmente, um drama de mistério e romance, o qual, em mãos menos capazes, poderia facilmente cair na armadilha do melodrama.  Mas, a hábil direção de Hitchcock, a ótima fotografia e a maravilhosa interpretação de seu elenco, fizeram deste filme um dos melhores de todos os tempos e um dos meus favoritos.

O filme começa como uma comédia romântica, em Monte Carlo.  Depois, na Inglaterra, ele se transforma num drama.  Em seguida, ele apresenta momentos de mistério e suspense.


Sinopse:
Baseado no romance clássico de Daphne Du Maurier, "Rebecca" é uma das obras máximas de Alfred Hitchcock. Oscar de Melhor Filme de 1940, "Rebecca" usa, de forma brilhante o clima onírico e intimista para contar a história de uma jovem de origem humilde (Joan Fontaine) que se casa com um riquíssimo nobre inglês (Laurence Olivier), que ainda vive atormentado por lembranças de sua falecida esposa. Após o casamento e já morando na mansão do marido, ela vai gradativamente descobrindo surpreendentes segredos sobre o passado dele. Rebecca é um dos trabalhos mais sofisticados ja feitos por Hitchcock.
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Elenco:
Laurence Olivier (Geroge Fortescu Maximilian de Winter)
Joan Fontaine (2ª Sra. de Winter)
George Sanders (Jack Favell)
Judith Anderson (Sra. Danvers)
Gladys Cooper (Beatrice Lady)
Nigel Bruce (Giles Lacy)
Reginald Denny (Frank Crawley)
C. Aubrey Smith (Coronel Julyan)
Florence Bates (Sra. Edythe Van Hopper)
Leonard Carey (Ben)
Leo G. Carroll (Dr. Baker)
Edward Fielding (Frith)
Lumsden Hare (Tabbs)
Forrester Harvey (Chalcroft)
Philip Winter (Robert)
Alfred Hitchcock (Homem fora da cabine telefônica)

Premiações:

- Ganhou o Oscar de Melhor Filme e Melhor Fotografia - Preto e Branco. Foi ainda indicado em outras 9 categorias: Melhor Diretor, Melhor Ator (Laurence Olivier), Melhor Atriz (Joan Fontaine), Melhor Atriz Coadjuvante (Judith Anderson), Melhor Roteiro, Melhor Direção de Arte - Preto e Branco, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edição e Melhor Trilha Sonora.

Curiosidades:

- Rebecca, A Mulher Inesquecível foi o primeiro filme rodado pelo diretor Alfred Hitchcock em Hollywood e foi também o único dirigido por ele que ganhou o Oscar de melhor filme.

- Mais de 20 atrizes fizeram testes para ser a intérprete da Sra. de Winter. Entre elas estavam as atrizes Vivien Leigh e Anne Baxter, sendo que a última trabalhou posteriormente com Hitchcock, em A Tortura do Silêncio (1953).

- Durante o período de testes para a intérprete da Sra. de Winter, Laurence Olivier fez pressão para que a escolhida fosse sua namorada Vivien Leigh. Como Leigh terminou não sendo contratada, Olivier passou a tratar friamente Joan Fontaine, a escolhida para o papel. Percebendo a frustração de Fontaine com o tratamento recebido por Olivier e sabendo que era exatamente aquele sentimento que ela deveria passar à sua personagem, Hitchcock ordenou que todos nos sets de filmagens fizessem com que ela ficasse tímida e deslocada durante as filmagens, de forma a ajudá-la em sua performance em Rebecca, A Mulher Inesquecível.

- Rebecca, A Mulher Inesquecível é o primeiro filme da atriz Joan Fontaine.

- Em suas clássicas aparições, o diretor Alfred Hitchcock surge na rua, perto de uma cabine telefônica, aos 126 minutos de filme.

- Assim como no livro, não é revelado no filme o primeiro nome da Sra. de Winter.

- Rebecca, A Mulher Inesquecível já foi refilmado por três vezes, em 1962, 1978 e 1997, todas para a televisão e todas com o mesmo título do original.

Ficha Técnica:
Título Original: Rebecca
Gênero: Suspense
Tempo de Duração: 132 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1940
Estúdio: Selznick International Pictures
Distribuição: United Artists
Direção: Alfred Hitchcock
Roteiro: Robert E. Sherwood e Joan Harrison, baseado em livro de Daphne Du Maurier
Produção: David O. Selznick
Música: Franz Waxman
Formato: RMVB/DVDRip
Áudio: Inglês
Legendas: Português/Br
Duração: 132 min.


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132. JEJUM DE AMOR (1940)



Não se fazem mais filmes como antigamente. Tudo bem, este é um clichê utilizado por saudosistas da “época de ouro” de Hollywood para falar mal das produções atuais, mas o fato é que não deixa de ser verdade. Algumas características presentes no cinema dos anos trinta, quarenta e cinqüenta perderam-se no tempo, sendo praticamente impossível encontrá-las em filmes realizados nos dias de hoje.

Um destes pontos fortes de produções que marcaram época é a incessante troca de diálogos entre os personagens. Como se não houvesse tempo para reflexão ou pensar no que dizer, os atores emendavam uma fala após a outra, criando uma dinâmica deliciosa em cena que, se por vezes exalava artificialidade, transmitia um charme praticamente irresistível.

Uma das primeiras e maiores referências neste sentido é Jejum de Amor, comédia dirigida em 1940 por Howard Hawks e escrita por Charles Lederer a partir de uma peça de Ben Hecht e Charles MacArthur. O filme conta a história de Hildy Johnson, uma ex-repórter que volta ao jornal onde trabalhava para anunciar ao ex-marido e editor da publicação, Walter Burns, que está prestes a casar. Burns sente-se incomodado com a idéia e usa seu poder de manipulação e contatos para fazer com que Hildy desista do casamento e volte a trabalhar no jornal.

Esta é a trama utilizada por Hawks para a divertida comédia romântica que é Jejum de Amor. Mesmo com um casal de protagonistas em grande sintonia e um enredo apropriado para críticas ao mundo do jornalismo, o filme ganha destaque mesmo em função de seus diálogos. A velocidade com que as falas saem das bocas dos personagens é impressionante. Parece não haver um segundo de silêncio e chega a dar a impressão de que alguns diálogos se sobrepõem a outros.

E o melhor é que estes diálogos são, em sua grande maioria, afiadíssimos. Esta, aliás, é outra característica dos filmes da época também defendida de maneira justa por Jejum de Amor. Seja nas trocas de farpas entre os protagonistas (“Você é maravilhoso, mas de um modo odioso”), nas críticas ao jornalismo (“Eles são inumanos”, diz uma personagem, ao que outra responde: “É claro, são jornalistas”) e até nas improvisações (quando alguém pergunta a Grant com quem o personagem de Bellamy se parece, ele responde: “Com aquele ator, Bellamy”), o texto de Lederer é inspirado e repleto de grandes sacadas.

Como resultado, o filme prende a atenção do espectador desde o início, uma vez que a troca de palavras não pára e sempre consegue manter a qualidade. Muito disso deve-se à excelente química entre Cary Grant e Rosalind Russell. Charmosamente canalha, Grant constrói um personagem repleto de defeitos, mas do qual é impossível não gostar, enquanto Russell diverte-se no papel da inteligente Hildy. Os momentos nos quais os dois dividem a tela são os melhores de Jejum de Amor.

Por essa razão, a obra acaba perdendo boa parte de seu apelo nos momentos intermediários. É uma pena que Hawks dê tanto espaço para a trama envolvendo o condenado Earl Williams ao invés de explorar o relacionamento entre Walter Burns e Hildy Johnson. Claro que este enredo é fundamental à reaproximação dos dois e dá ensejo às críticas ao jornalismo - ainda que estas sejam mais tímidas e comportadas do que poderiam ser -, mas poderia ser reduzido, deixando a história de amor como ponto principal.

Esta opção de Hawks, inclusive, prejudica a percepção da platéia de que os dois protagonistas possam formar um casal. Jejum de Amor é uma comédia, tudo bem, mas mesmo uma comédia com estes objetivos precisa convencer o espectador daquilo que o casal sente um pelo outro. Isto não acontece, pois a reaproximação de Burns e Hildy é feita aos pulos, sem o crescimento gradual.

Graças a este problema narrativo, Jejum de Amor está longe dos melhores trabalhos de Howard Hawks. Ainda assim, é uma comédia romântica divertidíssima e com diversas qualidades, capaz de despertar risadas e saciar o desejo daquele espectador que sente falta de diálogos inteligentes. Mais do que tudo, Jejum de Amor possui características peculiares que o colocam como representante digno de uma época perdida no cinema.

Por Silvio Pilau
Sinopse:
Jejum de Amor, considerada uma das grandes comédias da história do cinema, estreou em 18 de janeiro de 1940. Baseado em A Primeira Página, comédia teatral de Bem Hecht e Charles McArthur, roteiristas entre outros filmes de O Morro dos Ventos Uivantes (1939), foi adaptada para o cinema por Lewis Mileston em 1931 (The Front Page) e por Billy Wilder em 1974 (A Primeira Página). Jejum de Amor apresenta uma significativa mudança no roteiro original pela inclusão de uma personagem feminina na trama, Cary Grant é o diretor do jornal que se defronta com uma jornalista, Rosalind Russel, numa das melhores interpretações de sua carreira, numa visão ácida e própria das relações profissionais e amorosas

Ficha Técnica:
Título no Brasil: Jejum de Amor
Título Original: His Girl Friday
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Tempo de Duração: 92 minutos
Ano de Lançamento: 1940
Estúdio/Distrib.: Columbia Home Video
Direção: Howard Hawks

Elenco:
Cary Grant .... Walter Burns
Rosalind Russell .... Hildegaard 'Hildy' Johnson
Ralph Bellamy .... Bruce Baldwin
Gene Lockhart .... Sheriff Peter B. 'Pinky' Hartwell
Porter Hall .... Murphy, reporter
Ernest Truex .... Roy V. Bensinger, Tribune reporter
Cliff Edwards .... Endicott, reporter
Clarence Kolb .... Fred, the Mayor
Roscoe Karns .... McCue, reporter
Frank Jenks .... Wilson, reporter
Regis Toomey .... Sanders, reporter
Abner Biberman .... Louis, small-time hood
Frank Orth .... Duffy, Morning Post copy editor
Helen Mack .... Molly Malloy
John Qualen .... Earl Williams

Dados Do Arquivo
Tamanho: 701 MB
Qualidade: DVDRip
Legenda: Pt-Br

131. O MORRO DOS VENTOS UIVANTES (1939)



Críticas

"O Morro dos Ventos Uivantes" é um dos grandes clássicos do cinema mundial.  Com a magistral direção de William Wyler, essa imortal adaptação do famoso romance de Emily Bronte nos conta uma história que fala de amor, paixão, ciúme, ódio e vingança.

Partindo de um ótimo roteiro e contando com a excelente trilha sonora de Alfred Newman, Wyler realiza essa obra-prima, envolvente em cada detalhe.

Para completar, o elenco apresenta grandes atuações:  Olivier está perfeito como Heathcliff, expressando magnificamente seus diversos sentimentos através do tom de sua voz e de expressões faciais;  Merle Oberon está extraordinária como Cathy, conseguindo capturar e passar a dualidade de sua personalidade;  Flora Robson, David Niven e, especialmente, Geraldine Fitzgerald, como coadjuvantes, também estão ótimos.  Aliás, até as crianças têm uma boa atuação.

Sinopse

Um caminhante, chamado Lockwood, é apanhado pela neve e se vê forçado a se abrigar na propriedade 'Wuthering Heights', onde a governanta, Ellen Dean, senta-se para lhe contar a história do local.

Assim, em flashbacks, o filme volta ao início do século XIX, quando o proprietário original de 'Wuthering Heights', Joseph Earnshaw, traz para casa um órfão de Liverpool chamado Heathcliff.  Embora o filho legítimo de Joseph, Hindley, despreze o garoto, sua filha, Cathy, desenvolve uma grande afeição por Heathcliff que evolui para uma paixão.

Quando o Sr. Earnshaw morre, Hindley obriga Heathcliff a trabalhar como um criado.  Surge, então, Edgar Linton, um rico vizinho, que pede a mão de Cathy.  Enciumado, Heathcliff vai embora, enquanto Cathy se casa com Edgar.

Anos mais tarde, agora um homem rico e sofisticado, Heathcliff retorna em busca de vingança.  Compra 'Wuthering Heights' do alcoólatra Hindley e se casa com a irmã de Edgar, Isabella Linton.  Ainda obsessivamente apaixonados um pelo outro, Cathy termina gravemente doente, enquanto Heathcliff se torna uma pessoa extremamente amarga.

Voltando ao presente, Ellen continua a contar a história a Lockwood, quando o Dr. Kenneth entra e decide revelar o final fatídico da história.

Elenco:

Merle Oberon - Catherine 'Cathy' Linton
Laurence Olivier - Heathcliff
David Niven - Edgar Linton
Flora Robson - Ellen Dean
Donald Crisp - Dr. Kenneth
Geraldine Fitzgerald - Isabella Linton
Hugh Williams - Hindley Earnshaw
Leo G. Carroll - Joseph Earnshaw
Miles Mander - Sr. Lockwood
Cecil Kellaway - Earnshaw
Cecil Humphreys - Juiz Linton
Sarita Wooton - Cathy, quando jovem
Rex Downing - Heathcliff, quando jovem
Douglas Scott - Hindley, quando jovem
Alice Ahlers - Madame Ehlers
Frank Benson - Criado de Heathcliff
Vernon Downing - Giles
Helena Grant - Srta. Hudkins
Eric Wilton - Criado de Linton

Indicações:

Academia de Hollywood - Indicado aos Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro, Melhor Ator
(Laurence Olivier), Melhor Atriz Coadjuvante (Geraldine Fitzgerald), Melhor Direção de Arte e Melhor Trilha Sonora






  

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Informações:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 324 Mb
Direção: William Wyler
Roteiro: Charles MacArthur, Ben Hecht
Produção: Samuel Goldwyn
Música Original: Alfred Newman
Fotografia: Gregg Toland
Edição: Daniel Mandell
Design de Produção: James Basevi
Figurino: Omar Kiam
Efeitos Visuais: W. Percy Day
País: USA
Gênero: Drama
Nota: 8,9

Prêmios: Academia de Hollywood - Oscar de Melhor Fotografia

130. A REGRA DO JOGO (1939)




Crítica
A Regra do Jogo é considerado por muitos um filme magistral, em parte por ter incorporado uma série de recursos inovadores na maneira de desenvolver sua narrativa. É possível detectar o uso consciente da profundidade de campo, de planos seqüência relativamente longos, e constantes movimentos de câmera - todos mais evidentes no terço final do filme. Esses elementos imprimem à obra uma agilidade e um dinamismo impressionante, contribuindo para o lirismo de sua atmosfera e para uma maior efetividade da mensagem que pretende transmitir. A sagacidade de seus diálogos e o acelerado senso de ritmo o diferencia das outras produções da mesma época, transformando-o em uma obra importante e altamente influenciadora na História do Cinema.

O filme é notório por realizar uma ácida, porém irreverente, crítica à disposição da hierarquia social e, principalmente, à alta burguesia francesa da época. A trama gira em torno de vários representantes da classe mencionada, às voltas com, dentre outras coisas, suas relações amorosas (tanto intra, quanto extra conjugais), os códigos morais e sociais que deveriam seguir, a relação com seus empregados e a presença da morte. O próprio Renoir faz um papel no filme, atuando como o otimista amigo Octave.

A primeira exibição em Paris faz parte de uma das lendas que circundam a obra. Mal recebido por tanto espectadores e críticos, motivou uma calorosa reação negativa e se tornou alvo de modificações – parte da lenda diz que houve desde tentativas de atirar cadeiras à tela, até colocar fogo na sala de cinema. O filme foi cortado de 94 para 81 minutos, ainda assim não sendo apreciado pelo público. Banido pelos censores franceses e, posteriormente, pelos alemães durante a Ocupação, viu finalmente seus negativos perdidos nos bombardeios de 1942. Só no final da década de 50 é que o filme ganharia uma reconstrução, sob a supervisão de Jean Gaborit e Jacques Durand, em uma versão de incríveis 106 minutos.

Durante a ocupação da França na Segunda Guerra Renoir buscou exílio nos Estados Unidos, onde realizou, entre outros, This Land Is Mine em 1943 (de temática anti-nazista) e The Southerner em 1945. Durante sua estadia na América, no entanto, diz dificilmente ter encontrado propostas de filmes que realmente o agradassem. Ao longo de sua carreira enfrentou certo grau de dificuldade para obter financiamento, sendo obrigado a vender quadros de seu pai para realizar algumas de suas obras. À medida que foi envelhecendo, seus filmes foram adquirindo um caráter mais pessoal. Além de desenvolver um estilo mais “autoral”, é também notável um desvio dos temas mais engajados, e até “esquerdistas”, do início de sua filmografia. Realizaria um total de 41 filmes.

Fonte Cineclube Rogério Sganzerla (UFSC)

Sinopse:
Nas últimas décadas, "A Regra do Jogo" sempre tem sido escolhido como um dos 10 melhores filmes da história em todas as listas da crítica internacional. Um jovem aviador comete gafe ao falar publicamente do seu caso com a esposa do Marquês de La Chesnaye. Para evitar escândalo maior, o refinado aristocrata convida várias pessoas, incluindo o piloto, para uma caça de final de semana em sua casa de campo. O evento torna-se sombrio quando um dos convidados é assassinado. Em tom de farsa, o mestre Jean Renoir (A Grande Ilusão) revela as "regras do jogo" da sociedade francesa, focando a luta de classes entre aristocratas e empregados. Recentemente, o cineasta Robert Altman homenageou a obra de Renoir, com o remake disfarçado Assassinato em Gosford Park. Assista A Regra do Jogo e descubra porque esta obra-prima magistral é um marco do cinema mundial.

Premiações
- Vencedor do Prêmio de Melhor Filme Europeu no Festival de Copenhagen, Dinamarca.
- Vencedor do Prêmio de Melhor Diretor no Festival de Copenhagen, Dinamarca.
Elenco:
Roland Toutain - André Jurieux
Nora Gregor - Christine de la Cheyniest
Marcel Dalio - Robert de la Cheyniest
Paulette Dubost - Lisette
Mila Parély - Geneviève de Marras
Odette Talazac - Madame de la Plante
Claire Gérard - Madame de la Bruyère
Anne Mayen - Jackie, sobrinha de Christine
Lise Elina - Repórter radialista
Julien Carette - Marceau
Gaston Modot - Edouard Schumacher, o gamekeeper
Jean Renoir - Octave
Pierre Magnier - O general

Ficha Técnica:

Direção: Jean Renoir
Ano: 1939
Título Orginal: La Règle du Jeu
Gênero: Drama/Comédia
Produção: Claude Renoir
Roteiro: Camille François


Formato - RMVB/DVDRip
Áudio - Francês
Legendas - Português
Duração - 110 min.


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domingo, 29 de novembro de 2009

129. NINOTCHKA (1939)


Críticas

"Ninotchka" é uma excelente comédia romântica que procura satirizar o sistema político comunista da União Soviética.  Produzido e dirigido por Ernst Lubitsch, o filme parte de um magnífico roteiro adaptado de uma obra de Melchior Lengyel.

Os diálogos são inteligentes e a direção de Lubitsch é consistentemente boa.  A química entre Melvyn Douglas, que apresenta uma grande atuação, e Greta Garbo, maravilhosa como sempre, é simplesmente perfeita.

A confrontação entre os sistemas capitalista e socialista é exagerada e caricaturada, mas provoca muitas risadas
.
Sinopse

Três emissários soviéticos,  Buljanoff, Iranoff e Kopalski, chegam à Paris com a missão de venderem uma grande quantidade de jóias confiscadas pela revolução bolchevique e que, no passado pertenceram à Grand Duquesa Swana.   Ao entrarem no luxuoso Hotel Clarence, Buljanoff diz que seria melhor se eles fossem para o Terminus, um hotel barato onde o governo soviético havia feito as reservas em nome deles.  O problema é que só a Royal Suite do Clarence tem um cofre capaz de abrigar todas as jóias.

Um garçom exilado, Conde Alexis Rakonin, ouve o telefonema que Iranoff dá para o joalheiro Mercier a respeito da venda das jóias.  Ato contínuo, ele corre até a luxuosa mansão da Duquesa Swana, a fim de lhe contar sobre a missão dos soviéticos.  Lá, encontra-se o Conde Leon D'Algout, amante da duquesa, discutindo sobre a possibilidade dela vender suas 'memórias' para a Gazette Parisienne.

No hotel, Mercier examina as jóias e faz uma proposta de compra muito baixa, a qual não é aceita pelos soviéticos.  Leon entra na Royal Suite sob o pretexto de falar com Mercier.  Ao ver as jóias, decide fazer o possível para que elas não sejam vendidas.  Assim, convida os russos para uma noitada parisiense com a intenção de seduzi-los com os prazeres oferecidos pelo capitalismo.  Em pouco tempo, corrompidos pela bebida, música e dança, eles concordam que Leon envie um telegrama ao Comissário Razinin, em Moscou.  Pouco depois, chega a resposta de Razinin informando a chegada imediata à Paris de uma pessoa para substituir os três russos pela demora em vender as jóias.

Para surpresa de todos, a pessoa enviada por Moscou é uma mulher, Nina Ivanovna Yakushova, mais conhecida por Ninotchka.  Ao chegar ao hotel, ela critica seus camaradas pelo custo das acomodações.

Ao conhecê-la, Leon decide jogar todo o seu charme para seduzi-la.  Inicialmente, ela se mostra uma mulher fria, nada romântica.  Ele a acompanha numa visita aos pontos turísticos da cidade, como os Grands Boulevards, o Arco do Triunfo, a Ópera, a Torre Eiffel, Montmartre, entre outros.  Ao voltarem, Leon consegue levá-la até seu apartamento numa tentativa de transformar sua rigidez soviética.  Depois de um longo monólogo sobre a paixão, o amor e o desejo, ele termina beijando-a, no que é por ela retribuído.  Entretanto, ao descobrir que ele é seu adversário no negócio das jóias, ela lhe diz que seu relacionamento deve acabar por ali.  De volta ao Hotel Clarence, ela se olha longamente num espelho e se dá conta de que se acha fascinada pela última moda parisiense e menos interessada nas jóias da Duquesa.

No apartamento de Leon, a campainha toca e ele abre a porta.  Para sua surpresa, uma tímida Ninotchka entra portando um novo chapéu e um lindo vestido.  Os dois terminam declarando seu mútuo amor e resolvem festejar em um clube noturno.  Ao saírem de lá, vão até a Royal Suite onde ela se acha hospedada, carregando mais uma garrafa de champagne.

Ela se torna sua amante, apaixonada pela primeira vez.  Ninotchka e Leon abrem o cofre e admiram as jóias da Duquesa.  Leon coloca um lindo diadema na cabeça dela, que adormece em seus braços.  Às 11:45 horas da manhã seguinte, Ninotchka é acordada quando a Duquesa invade sua Suite.  Ao se levantar, descobre que o cofre se acha aberto e que as jóias desapareceram.

A seguir, ela toma conhecimento de que Rakonin havia roubado as jóias, entregando-as à Duquesa.  Esta propõe desistir das jóias se Ninotchka pegar o primeiro avião para Moscou sem se despedir de Leon.  Ao perceber que não tem outra escolha, ela aceita a oferta da Duquesa, desistindo de Leon para o bem de seu País.

Quando Leon toma conhecimento da partida de Ninotchka, através da Duquesa, tenta obter um visa para viajar para Moscou, mas não o consegue.  Ele lhe envia uma carta mas, ao abri-la, ela verifica que o texto fora censurado.

Ao procurar o Comissário Razinin para lhe entregar uma pasta com seu relatório sobre estudos econômicos para os próximos quatro meses, este lhe diz que pretende enviá-la à Constantinopla para verificar os motivos pelos quais os camaradas Buljanoff, Iranoff e Kopalski ainda não conseguiram realizar uma missão que lhe fora confiada.

Ao chegar ao aeroporto de Constantinopla, ela é recebida pelos três russos e, em seguida, levada para o luxuoso hotel onde eles se acham hospedados.  Lá, toma conhecimento que os camaradas não pretendem voltar para a União Soviética, já que se tornaram proprietários de um restaurante que serve comida russa.  Buljanoff aponta para a varanda, onde ela vê Leon aguardando-a com um sorriso.  Foi ele que arranjou para que ela saísse da Rússia, já que não conseguira o visa para viajar para lá.

Finalmente, ele a persuade a não voltar para Moscou e a se tornar sua esposa.
http://www.imdb.com/title/tt0031725/
Música Original:  Werner R. Heymann

Fotografia:   William H. Daniels

Edição:  Gene Ruggiero

Direção de Arte:  Cedric Gibbons

Figurino:   Adrian

Efeitos Sonoros:  Conrad Kahn, Douglas Shearer

País:  USA

Gênero:  Comédia Romântica

Nota:  8,7

Indicações:  Academia de Hollywood  -  Indicado aos Oscars de Melhor Filme, Melhor História Original, Melhor Roteiro e Melhor Atriz  (Greta Garbo)

Arquivo: RMVB
Tamanho: 460 Mb

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sábado, 28 de novembro de 2009

128. GUNGA DIN (1939)


Críticas

Baseado num famoso poema de Rudyard Kipling, "Gunga Din" merece um lugar na lista dos grandes filmes de aventura produzidos nos anos 30.

Realizado pelo cineasta californiano George Stevens, o filme, marcado por cenas de bravura e heroísmo, procura exaltar a honra de servir à Sua Majestade, o Império Britânico.  Aspectos políticos à parte, "Gunga Din" tem tudo para agradar a quem o assiste:  uma boa história, um ótimo roteiro, a direção segura de Stevens e carisma.

Algumas cenas são memoráveis como, por exemplo, as do elefante sobre a ponte e de Gunga Din, ferido, tocando sua corneta para alertar as tropas britânicas.

Há ainda a ressaltar as magníficas interpretações de Cary Grant, Douglas Fairbanks Jr., Victor McLaglen, Sam Jaffe e Eduardo Ciannelli.  Embora correta, a participação de Joan Fontaine é pequena.

    



Sinopse

Na Índia do século XIX, os fios do Telégrafo são cortados  por nativos em revolta contra os britânicos.  O coronel Weed ordena que os sargentos Archibald Cutter, MacChesney e Thomas Ballantine façam os reparos necessários.

Eles chegam a um Posto Avançado onde todos foram mortos pelos nativos.  Um franco - atirador inicia uma batalha e a cavalaria ataca.  Ballantine joga uma banana de dinamite para Cutter arremessar.  Os três escapam pulando de um muro num rio e voltam. 

Ballantine demite-se para se casar com Emmy Stebbins.  Bertie Higginbotham se prepara para substituir Ballantine, mas leva uma surra de Cutter e MacChesney e termina no hospital.  Assim, Ballantine é obrigado a se juntar aos amigos.

Cutter bebe e sugere a MacChesney que eles poderiam apanhar o ouro de um templo.  Mas MacChesney o nocauteia e o prende.  Gunga Din, um carregador de água que se tornara amigo de Cutter, usa um elefante para soltar o amigo e os dois fogem.  Depois de cruzarem uma ponte para pedestres, eles encontram o templo.

Eles observam o ritual dos nativos.  Cutter estrangula um dos nativos e pede a Gunga Din para ir buscar ajuda.  Cutter termina sendo preso e torturado.  Gunga Din reporta que Cutter foi capturado.  Os amigos chegam e são trancados no local onde se acha Cutter.  MacChesney é chicoteado. 

As tropas britânicas aproximam-se do local sem imaginarem que estão marchando em direção a uma armadilha.  Os amigos lutam.  Cutter é baleado, MacChesney é dominado, Ballantine é capturado e Gunga Din é ferido por uma baioneta, mas, para alertar as tropas britânicas, ele consegue tocar sua corneta até ser mortalmente ferido.  Cutter atira num homem que estava a ponto de degolar MacChesney e Ballantine.

O coronel Weed organiza seus homens para um ataque ao templo e,  face à presença de canhões, os nativos se rendem.  Os sargentos são, então, resgatados e a Gunga Din são dadas todas as honras devidas a um herói.
http://www.imdb.com/title/tt0031398/
Elenco:

Cary Grant ... Sgt. Archibald Cutter
Victor McLaglen ... Sgt. 'Mac' MacChesney
Douglas Fairbanks Jr. ... Sgt. Thomas 'Tommy' Ballantine
Sam Jaffe ... Gunga Din
Eduardo Ciannelli ... Guru
Joan Fontaine ... Emaline 'Emmy' Stebbins
Montagu Love ... Col. Weed
Robert Coote ... Sgt. Bertie Higginbotham
Abner Biberman ... Chota
Lumsden Hare ... Maj. Mitchell

Informações:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 604 Mb
Título no Brasil: Gunga Din
Título Original: Gunga Din
País de Origem: EUA
Gênero: Guerra / Clássico
Tempo de Duração: 116 minutos
Ano de Lançamento: 1939
Site Oficial:
Estúdio/Distrib.: New-Line
Direção: George Stevens
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127. TRÁGICO AMANHECER (1939)



Existem alguns filmes clássicos que só podem ser categorizados paradigmas do cinema. É claro que muitos paradigmas vão mudando, outros ficam, mas o que importa é reconhecer quais os filmes que fundaram ou levaram à perfeição uma determinada concepção de cinema. Segundo essa maneira de ver e apreciar a arte inventada por Méliès (lembre-se que os Lumière criaram não mais do que os meios tecnológicos), não interessa absolutamente decidir qual o melhor, ou os cinco, dez ou 575 melhores filmes da “história” do cinema. É irrelevante discutir quais os critérios de desempate entre O Encouraçado Potemkim e Cidadão Kane como as maiores obras-primas de todos os tempos. Por mais que seja divertido fazer isso, às vezes, não se deve levar tal trabalho muito a sério, sob pena de cair no mais ridículo do “nerdismo” cinéfilo.

Assim sendo, eu não sei qual é a quantidade de filmes que eu reputo os maiores da sétima arte, tampouco me preocuparei em organizar “pódiuns” entre eles – a não ser de acordo com critérios profunda e claramente subjetivos. Mas, com certeza, há um punhado de fitas que ficam guardadas numa parte especial da estante, todas lado a lado. Trágico Amanhecer (“Le Jour se Lève”, França, 1939, dir.: Marcel Carné) é definitivamente uma delas. Esta obra pode não ser tão conhecida ou apreciada hoje em dia – especialmente pelos cinéfilos mais jovens – mas é aí que devemos pensar na questão dos paradigmas, para reconhecermos o devido valor dessa obra-prima. Pode estar “ultrapassada” a estética, temática ou mensagem de um filme qualquer, mas, se o diretor conseguiu atingir satisfatoriamente os princípios estéticos buscados, o filme há de merecer grande crédito e – quiçá – ser colocado dentre os “mais-mais” de todos os tempos.

O problema é que os paradigmas cinematográficos de muitos cinéfilos jovens não vão além dos anos 70 – quando muito, chega aos 60. Posso soar velho, mas juro que não sou. Na verdade, esta vida é um processo de incríveis e maravilhosas descobertas – para quem tem mente e coração abertos para tanto, é lógico. Aos 17 anos, eu baseava meus critérios de apreciação cinematográfica essencialmente em Seven – Os Sete Crimes Capitais (1994, dir.: David Fincher). Mas, a gente cresce, muda e amadurece. Por isso, eu recomendo Trágico Amanhecer especialmente àqueles que estão na maravilhosa fase de descoberta do potencial estético do cinema. Quem fica maravilhado com coisas como Sangue Negro (2007, dir.: Paul Thomas Anderson), saiba que “o buraco é muito mais embaixo”, que existem filmes – alguns bem antigos – que levaram o cinema muito mais longe na trilha das grandes e belas artes.
Quem fica maravilhado com coisas como Sangue Negro (2007, dir.: Paul Thomas Anderson), saiba que “o buraco é muito mais embaixo”, que existem filmes – alguns bem antigos – que levaram o cinema muito mais longe na trilha das grandes e belas artes.


Isso não desmerece, de modo algum, a obra de jovens cineastas. Mas o fato é que um filme como o de Carné sobreviveu às areias engolidoras do tempo. A proposta é: vamos esperar uns 50 anos e saberemos se Anderson ou Fincher merecerão o mesmo entusiasmo que dedicamos a Marcel Carné e Jacques Prèvert (o poeta roteirista de muitos de seus filmes, incluindo o da nossa pauta aqui). Quem estuda mais a fundo a história das artes sabe que muitas obras queridinhas de um determinado período não permanecem. Com certeza, havia muitos filmes em 1939 que eram considerados obras-primas (alguns talvez até mais do que Trágico Amanhecer, quem sabe). No entanto, certamente nem todos eles continuam sendo exibidos, assistidos, relançados.

Enfim, “Le Jour se Lève” narra a história do proletário François (Jean Gabin), que acaba de assassinar um homem em seu apartamento, permanecendo entocado lá por toda a madrugada, enquanto a polícia e toda a população dos arredores tentam fazê-lo descer – por bem ou por mal. Em flashbacks que vão se conectando a momentos dramáticos do cerco a François, este vai se lembrando de como “tudo começou”: incluindo quem era o homem morto e por que ele acabou morto. A última imagem do filme é um dos momentos singulares mais poéticos, cruel, irônica e simbolicamente poéticos que a arte do audiovisual já soube produzir: o relógio despertando, de manhã, para um homem morto.

Trágico Amanhecer é uma das maiores realizações do Realismo Poético francês, escola famosa nos anos 30, da qual o nome de Jean Renoir é geralmente o mais lembrado. Há ecos consideráveis de Carné e Renoir na obra dos “nouvelle vagueantes” Godard e Truffaut; graças, naturalmente, à intermediação do grande mestre André Bazin (o grande teórico da estética realista no cinema). O fato é: trata-se de um cinema de virtuose (no roteiro rico em poesia e na maravilhosa fotografia em preto-e-branco, principalmente) a serviço de um projeto estético, de retrato social e discussão filosófica, dos mais humildes. Humildade aqui não pressupõe jogar fora, sequer aprender a dominar, princípios estilísticos e estéticos – daí a magnífica virtuose (forte, mas bastante sutil) em filmes que não aparentam ser, de modo algum, ambiciosos. É isso também o que me faz desconfiar seriamente de falácias modernóides do tipo “Dogma 95”... Alarguemos nossos paradigmas.

. Escrito por André Renato   

Sinopse:

O dia amanhece normal em um subúrbio operário. Um cego começa a subir a escada de um prédio, até que uma voz se faz escutar: "Cala esta boca!". Um tiro. Uma porta se abre e um homem sai com a mão na barriga e rola escada abaixo até os pés do cego, apavorado. François, operário, permanece só em seu quarto, que logo será cercado pela polícia. 
http://www.imdb.com/title/tt0031514/ 

Elenco:

Jean Gabin,
Jules Berry,
Arletty,
Mady Berry,
Genin,
Arthur Devère,
Bergeron,
Bernard Blier,
Peres,
Germaine Lix,
Gabrielle Fontan,
Jacques Baumer,
Jacqueline Laurent,
Annie Carriel,
Léonce Corne

Informações Técnicas:

Trágico Amanhecer
(Le Jour se Lève, França, 1939)
Títulos Alternativos: Daybreak
Gênero: Crime, Drama, Romance
Duração: 93 min.
Tipo: Longa-metragem / P& B
Produtora: Sigma, Vauban Productions
Diretor: Marcel Carné
Roteirista: Jacques Viot, Jacques Prévert

Dados do Arquivo:

Arquivo: RMVB
Tamanho: 369 Mb
Audio: Francês
Legenda: Português
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126. E O VENTO LEVOU (1939)



Um filme não se torna um dos mais assistidos de todos os tempos à toa. “...E o Vento Levou” é um épico maravilhoso e inesquecível, que faturou inúmeros prêmios importantíssimos ao longo da história: 10 Oscars, incluindo filme e diretor; está entre os 10 primeiros na lista dos 100 melhores filmes de todos os tempos da AFI; é o filme que mais faturou nas bilheterias de todos os tempos (segundo nossa matéria especial sobre bilheterias, com o discutível reajuste dos valores), entre outros números importantíssimos. Mas não são os prêmios que fizeram dele um grande filme. Eles foram apenas conseqüências de sua magnitude que reside até hoje nas telas.

Victor Fleming (de O Mágico de Oz, lançado também em 1939) acabou como o diretor da obra, mesmo tendo dirigido um pouco menos da metade de toda a filmagem. Isso porque o poderoso produtor David O. Selznick trocou nada mais nada menos três vezes de diretor, não creditando nenhum outro pelo trabalho. Seu poder na obra era tanto que até dirigir algumas seqüências ao longo da produção ele dirigiu. David foi muito feliz em sua visão da força da obra, que poderia render um bom fruto cinematográfico. Comprou então os direitos autorais para transformar o livro de Margaret Mitchell logo que sua distribuição ao mercado foi lançada pela colossal quantia de 50.000 dólares. Se o livro fosse um fracasso, seria bem provável que o filme fosse pelo mesmo caminho, afundando junto o produtor, os diretores, o elenco e os 15 roteiristas pelos quais a história passou em mãos.

História que narra a complicada vida de Scarlet O’Hara (vivida magistralmente por Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um vivido aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. Este filme praticamente inventou as telenovelas, devido aos conflitos constantes de emoções manifestadas e o romance como tema – não necessariamente por uma outra pessoa, e sim por uma causa, lugar ou qualquer outra coisa que se refira sentimentalmente ao personagem. Por isso, não estranhe se, ao assistí-lo, você ficar com a sensação de “já vi isso tudo antes em algum lugar”.

Scarlet é uma personagem bastante complicada, uma vez que em plena época de protagonistas perfeitos, de ideais fortes e ordeiros, ela se apresenta egoísta e determinada a passar por cima de todos para conseguir defender sua terra que tanto ama – Tara. Isso pode soar feminista e irritante para alguns, mas na verdade é justamente aí que está o charme da personagem. Seu modo de lutar, sua força de vontade para trazer o bem aqueles que a rodeiam, sem nunca deixar de pensar na própria felicidade fazem de Scarlet uma personagem complexa e bastante profunda.

Inúmeras cenas marcam esta forte caracterização de Scarlet. Em certo momento, ela chega a matar para impedir que os ianques retirem o pouco que restou de sua casa após o término da guerra. O que não necessariamente corresponde ao final do filme, uma vez que ele procura explorar também as horríveis conseqüências do pós-guerra em cenas chocantes. Outra, por exemplo, pode ser facilmente identificada como quando Scarlet parte em busca do doutor em pleno campo de batalha, para que ele faça o parto em Melanie Wilkes (Olivia de Havilland). A câmera vai se afastando e subindo em um gigantesco traveling para mostrar a dimensão dos mortos e feridos naquela batalha – uma cena fantástica, por sinal, ao combinar perfeitamente o incrível número de figurantes com a avançada técnica de filmagem da época, que só foi possível por causa de um imenso guindaste.

As cenas de Butler funcionam quase que em sua totalidade em função de Scarlet, uma vez que ela está praticamente presente em todas as seqüências com o aventureiro. Em particular, a cena do primeiro beijo, enquanto ambos fogem da cidade incendiada, é uma das mais famosas da história. Scarlet está jogada nos braços de Butler, inteiramente vulnerável, enquanto este se aproveita da situação e beija nossa protagonista de força romântica e única, tudo fotografado em uma semi-silhueta de fundo rubro. Vemos esse amor entre os dois crescendo de forma quase que inaceitável por parte dos personagens, que aos poucos vão se rendendo e passando a se ajudar não só por uma questão de sobrevivência ao meio, e sim por amor.

Quando digo que a técnica de “...E o Vento Levou” é avançada para a época, não achem que eu estou exagerando. Para dizer a verdade, isto é até pouco perto de sua representação na história, uma vez que esse filme foi o primeiro a faturar o Oscar de melhor filme, feito originalmente a cores. Isso mesmo, aquela outra silhueta famosa, onde Scarlet declara seu amor à terra, foi originalmente filmada a cores e, acreditem ou não, em locação. Como Victor sempre mostrou competência ao trabalhar com cores, mesmo elas sendo uma novidade no modo de fazer cinema (vide novamente Mágico de Oz, que tinha uma complexa composição de cores em seus quadros), ele insistiu e gravou várias vezes a cena em locação, não se rendendo ao luxo e a facilidade de ir para um estúdio filmar esta seqüência para alcançar a beleza desejada.

Se pararmos para analisar, este também é um dos grandes trunfos de “...E o Vento Levou”, saber utilizar as locações de maneira verossímil e satisfatória, sem perder a magia e o encanto da obra. Só que para algumas seqüências mais complicadas não houve jeito: a solução foi mesmo filmar tudo em estúdio. A cena em que Scarlet foge com Butler e Melanie na carroça, por exemplo, além de muito bem escrita (“[...] não perca o cavalo, já deu muito trabalho roubar esse”), foi simplesmente uma das mais fantásticas já filmadas em Hollywood. Vários estúdios inteiros tiveram de ser entregues às chamas para que tudo ficasse real e assustador. O sucesso na execução foi tanto que alguns vizinhos da MGM chegaram a chamar os bombeiros achando que o estúdio estava em chamas realmente. Mas na verdade, nada mais do que os antigos cenários de King Kong (1933) estavam sendo queimados e quase duas horas de incêndio filmados para um maior realismo chegar às telas.

Para entender um pouco a grandiosidade de “...E o Vento Levou” basta pensarmos que, de mais de 28 horas de cenas filmadas, apenas 4 foram utilizadas no produto final. Horas e mais horas foram gastas na edição, sem ao menos David ter consultado algum de seus diretores para nenhum dos cortes. Uma produção imensa que custou aos cofres da MGM cinco milhões de dólares, quantia irrisória se pensarmos nos valores atuais de produções, ainda mais se pensarmos nos lucros que o filme deu e continua dando ao estúdio.

Vivien Leigh foi uma felizarda. Convenhamos, entrar em uma produção desse tamanho, com as filmagens já iniciadas e ser a escolhida dentre mais de mil atrizes cotadas para o papel não é apenas talento, é sorte também. Bette Davis (do ótimo A Malvada) foi uma das que recusaram o papel de Scarlet, para sorte de Vivien. Ela balanceou perfeitamente a ingenuidade que Scarlet deveria ter no início do filme e protagonizou uma bela mudança de comportamento da personagem devido ao rumo que as coisas tomaram na história e conforme suas necessidades foram se apresentando. Já Clark Gable parece não ter tido muito trabalho para interpretar Butler, uma vez que ele é o tipo de personagem galanteador canastrão que estava acostumado a encarnar. Não que fosse uma tarefa fácil interpretar Butler, mas Clark já sabia a medida certa de romantismo e esperteza que deveria conceder ao seu personagem para que ele nunca atraísse a antipatia do público com o desenrolar da história, mesmo com as sacadas que ele fazia com Scarlet. Butler sempre se mostrou louco por Scarlet, essa é a verdade.

Mas claro, há problemas em meio a isso tudo. Acontece tanta coisa na história, mas tanta coisa, que o filme fica cansativo de se acompanhar nas primeiras vezes em que é assistido. Com o DVD é perfeitamente possível assistir “...E o Vento Levou” em várias seções sem que ele perca seu clima ou charme, mas ver tudo direto é uma missão complicada e que exige disposição. Como estamos nos referindo também a uma época pré Cidadão Kane, onde muito da linguagem cinematográfica ainda não estava desenvolvida, é fácil também achar algumas partes primitivas e extremamente ultrapassadas. Mas pelo fato de ter sido feito antes da obra-prima de Orson Welles e mesmo assim apresentar algumas tomadas ótimas, “...E o Vento Levou” consegue seus méritos em vários momentos. Duvido que alguém esqueça sua canção tema, por exemplo. Muitas pessoas, inclusive, reconhecem-na mesmo sem nunca ter assistido ao filme.

Lançado em uma época complicada da história, ...E o Vento Levou construiu uma história tão interessante quanto a que é contada no filme. Se vocês acharam emocionante Halle Berry ter recebido seu Oscar aos prantos, o que dizer de Hattie McDaniel, que não pôde receber sua estatueta de coadjuvante simplesmente por ser negra? Sua produção é de uma grandeza igualada por poucos com o passar do tempo. Seus 10 Oscar (um honorário e outro técnico, por isso talvez alguns o considerem vencedor de apenas oito estatuetas) representam um pouco da imortalidade da obra. Para todos os cinéfilos de plantão, uma obra obrigatória em nossa lista de filmes assistidos. Gostando ou não do resultado final, é certo de que assistir “...E o Vento Levou” será uma experiência única para toda a vida.

Por Rodrigo Cunha

Sinopse:

Narra a complicada vida de Scarlet O’Hara (Vivien Leigh), seus amores e desilusões em um período que tem a Guerra Civil Americana como pano de fundo. Clark Gable é Rett Butler, um vivido aventureiro que passa pela vida de Scartlet, em uma relação de amor e ódio marcada por conflitos já clássicos e cenas inesquecíveis de amor. Praticamente o inventor das telenovelas, devido aos conflitos constantes de emoções manifestadas e o romance como tema – não necessariamente por uma outra pessoa, e sim por uma causa, lugar ou qualquer outra coisa que se refira sentimentalmente ao personagem.
http://www.imdb.com/title/tt0031381/


Ficha Técnica:

Gênero: Drama/Clássico
Tempo de Duração: 241 minutos
Ano de Lançamento (EUA): 1939
Direção: Victor Fleming
Roteiro: Sidney Howard, baseado em livro de Margaret Mitchell
Produção: David O. Selznick
Música: Max Steiner
Direção de Fotografia: Ernest Haller e Ray Rennahan
Desenho de Produção: William Cameron Menzies
Direção de Arte: Lyle R. Wheeler
Figurino: Walter Plunkett
Edição: Hal C. Kern


Dados do Arquivo:

Áudio: Inglês
RMVB Legendado
Cor


Premiações:


Recebeu 10 Oscars: Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Atriz (Vivien Leigh), Melhor Atriz Coadjuvante (Hattie McDaniel), Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia Colorida, Melhor Edição e Melhor Roteiro, além um Oscar honorário para William Cameron Menzies e um Oscar técnico, para Don Musgrave.
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125. PARAÍSO INFERNAL (1939)



Sinopse

Bonnie Lee (Jean Arthur), uma pianista, apaixona-se pelo piloto Geoff Carter (Cary Grant) quando chega à Colômbia. Tudo começa a ficar complicado com a chegada de Bat Kilgallen (Richard Barthelmess), um piloto rejeitado, e sua esposa Judy (Rita Hayworth). Carter não quer contratar Bat, mas Judy, que já foi amante de Geoff em outros tempos, pede uma chance para o marido.

Curiosidades

- Richard Barthelmess tinha cicatrizes profundas decorrentes de uma infecção pós cirurgia plástica. Ele desejava usar uma maquiagem pesada, mas Hawks o convenceu a deixar da forma como estava, pois as cicatrizes seriam importantes para seu personagem.
- Foi originalmente intitulada como “Pilot Number 4”.
-  Dorothy Comingore e Rochelle Hudson foram testadas para o papel de Judy.
- O filme foi inspirado em uma história real.
- Inspirou a série Tales of the Gold Monkey, de 1983.

Prêmios

- Indicado ao Oscar de Melhor Fotografia em preto e branco e Efeitos Especiais.
Título Original: Only Angels Have Wings
Ano/País/Gênero/Duração: 1939 / EUA / Aventura Drama Romance / 121min
Direção:  Howard Hawks
Produção: Howard Hawks
Roteiro:  Jules Furthman
Fotografia: Joseph Walker
Música:Dimitri Tiomkin

Elenco

Cary Grant .... Geoff Carter
Jean Arthur .... Bonnie Lee
Richard Barthelmess .... Bat Kilgallen
Rita Hayworth .... Judy Kilgallen
Thomas Mitchell .... 'Kid' Dabb
Allyn Joslyn .... Les Peters
Sig Ruman .... John "Dutchy" Van Reiter
Victor Kilian .... 'Sparks' Reynolds
John Carroll .... 'Gent' Shelton
Don Barry .... 'Tex' Gordon
Noah Beery, Jr. .... Joe Souther
http://www.imdb.com/title/tt0031762/

124. ATIRE A PRIMEIRA PEDRA (1939)


Sinopse


Um homem que controla uma  pequena cidade, mata o xerife e elege um homem que julga maleável para substitui-lo. O que ele não imagina é que Tom Drestry (James Stewart) já tinha sido xerife, e começa a lutar contra os malfeitores. Frenchy (Marlene Dietrich) é a dona do Saloon, e diverte a todos cantando.

Curiosidades

- Foi o primeiro Western de James Stewart.
- James Stewart e Marlene Dietrich tiveram um romance durante as filmagens.
- A primeira versão deste filme foi em 1932, tendo Tom Mix no papel principal.
- Outras versões: 1954, trazendo Audie Murphy e Thomas Mitchell.
Título Original: Destry Rides Again
Ano/País/Gênero/Duração: 1939 / EUA / Western / 94min
Direção: George Marshall
Produção: Islin Auster e Joe Pasternak
Roteiro:  Felix Jackson e Gertrude Purcell
Fotografia: Hal Mohr
Música: Frank Skinner

Elenco

Marlene Dietrich     ...     Frenchy
James Stewart    ...     Tom Destry Jr.
Mischa Auer    ...     Boris
Charles Winninger    ...     Washington Dimsdale
Brian Donlevy    ...     Kent
Allen Jenkins    ...     Gyp Watson
Warren Hymer    ...     Bugs Watson
Irene Hervey    ...     Janice Tyndall
Una Merkel    ...     Lily Belle
Billy Gilbert    ...     Loupgerou
Samuel S. Hinds    ...     Judge Slade
Jack Carson    ...     Jack Tyndall
http://www.imdb.com/title/tt0031225/

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

123. O MÁGICO DE OZ (1939)


Críticas

"O Mágico de Oz" é um excelente conto de fadas, um clássico do cinema mundial.  Realizado por Victor Fleming, o filme tem, além da talentosa direção do cineasta, um roteiro fantástico, uma bela direção de arte, a ótima fotografia de Harold Rosson, sua inesquecível trilha sonora e atuações marcantes dos principais atores.

Judy Garland está maravilhosa, como Dorothy Gale.  Em sua melhor seqüência, ela canta "Over the Rainbow", a famosa música composta por Harold Arlen e E. Y. Harburg.  Aliás, é inconcebível "O Mágico de Oz" sem Judy.

Sinopse:

Quem não se lembra da Bruxa boa do Leste e a Bruxa Má do Oeste. Ou seria o contrário? Enfim, o importante é que Dorothy libertou o pequeno povo do Norte de uma das Bruxas Más e recebeu de presente os sapatinho de Rubi. Mas o que ela queria era poder voltar para casa e deixar aquele lugar estranho e desconhecido. Perseguida pela Bruxa Má – que é a caracterização de bruxa mais imitada até hoje nas festas de Halloween -, Dorothy precisava seguir a estrada de tijolos amarelos para chegar ao Palácio de Esmeraldas e procurar pelo Mágico de Oz, o único que poderia ajudá-la.
Apesar de O Mágico de Oz ter sido baseado no livro de L. Frank Baum, sucesso entre crianças e adolescentes, o desafio de Fleming e Thorpe era de dar uma concepção de fantasia, principalmente para os personagens do mundo de Oz. E conseguiram criar uma obra fantástica e absolutamente perfeita, tornando o filme um clássico e seus personagens ícones do cinema. Quem não se lembra do homem de lata, do espantalho, o Leão Covarde, Totó, o Mágico de Oz, os macacos voadores, tudo foi muito bem criado e previamente imaginado para que tivessem uma ambientação linear a obra de Baum.
Mas engana-se quem pensa que o filme é um clássico infantil. Seus musicais realizados com extrema competência, não só pelos criadores das canções, mas especialmente por Judy Garland, são fascinantes e memoráveis. “O Magico de Oz” é um clássico imortal com mensagens positivas, inocentes e um mundo que nem nos nossos mais belos sonhos conseguiríamos imaginar. 
http://www.imdb.com/title/tt0032138/











Elenco:

Judy Garland (Dorothy Gale)
Frank Morgan (Professor Marvel / O Mágico de Oz)
Ray Bolger (Hunk / O Espantalho)
Bert Lahr (Zeke / O Leão Covarde)
Jack Haley (Hickory / O Homem da Lata)
Billie Burke (Glinda / A Bruxa Boa do Norte)
Margaret Hamilton (Almira Gulch / A Bruxa Malvada)
Pat Walshe (Nikko)
Clara Blandick (Tia Emily Gale)
Dorothy Barrett (Manicure na cidade Esmeralda)
Charles Becker (Prefeito de Munchkin City)
Idaho Croft (Soldado)
Mitchell Lewis (Capitão da Guarda Winkie)

Informações Técnicas:

Direção: Victor Fleming
Roteiro: Noel Langley, Florence Ryerson, Edgar Allan Woolf
Produção: Mervyn LeRoy, Arthur Freed
Música Original: Harold Arlen, George Bassman, George E. Stoll, Robert W. Stringer
Fotografia: Harold Rosson
Edição: Blanche Sewell
Design de Produção: Malcolm Brown
Direção de Arte: Cedric Gibbons
Figurino: Adrian
Efeitos Especiais: A. Arnold Gillespie
País: USA

Prêmios:

- Oscar de Melhor Trilha Sonora Original
- Oscar de Melhor Canção (Over the Rainbow)


Indicações:

- Oscars de Melhor Filme, Melhor Direção de Arte, Melhor Fotografia e Melhores Efeitos Especiais
- Festival de Cannes: Indicado à Palma de Ouro (Victor Fleming)

Dados do Arquivo:

Formato: RMVB LEGENDADO
Áudio: Inglês
Legendas: Português-BR (embutidas)
Duração: 1:42
Tamanho: 545MB (06 partes)
Servidor: Rapidshare
OU
RMVB DUBLADO
Áudio: Dublado (Português)
Formato: RMVB
Duração: 1:42
Tamanho: 437MB (Dividido em 04 partes)
Servidor: Rapidshare
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